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Haddad afirma que não dará indulto a Lula caso seja eleito

Candidato do PT à Presidência também disse que pretende reequilibrar a carga tributária brasileira

Henrique Gimenes - 18/09/2018 15h07 | atualizado em 18/09/2018 15h35

O candidato do PT, Fernando Haddad Foto: Ricardo Stuckert

O candidato do PT à Presidência da República, Fernando Haddad, afirmou, nesta terça-feira (18), que não irá conceder um perdão ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva caso ele seja eleito. A declaração foi dada durante sabatina do portal G1 e da Rádio CBN.

O ex-presidente está preso em Curitiba após ter sido condenado no processo do tríplex em Guarujá, São Paulo. Ao longo do programa, Haddad foi questionado se iria perdoar o petista, como alguns membros de seu partido tem declarado ao longo da campanha eleitoral. De acordo com o candidato, Lula quer provar sua inocência na Justiça. O candidato também disse que não daria o indulto.

– Lula não vai abrir mão da defesa da sua inocência. Ele é o primeiro dizer: ‘Eu não quero favor. Eu quero que os tribunais brasileiros e os fóruns internacionais reconheçam que eu fui vítima de um erro judiciário’ – explicou.

O presidenciável também falou que pretende reequilibrar a carga tributária brasileira, cobrando impostos sobre os dividendos. De acordo com Haddad, a medida fará com que a “classe média e a classe trabalhadora paguem menos impostos”.

– Primeiro, o que nós vamos isentar do imposto de renda? Quem ganha até cinco salários mínimos. O que nós vamos cobrar? Os dividendos, que hoje a pessoa física não paga imposto de renda, vai voltar a pagar. Gradativamente, nós vamos aumentar as alíquotas – apontou.

Fernando Haddad ainda criticou a atual política de reajuste de preços da Petrobras e disse que pretende mudar a maneira que empresa calcula os valores levando em consideração os “custos domésticos”.

– Na minha opinião, foi um equívoco o que o Michel Temer fez de vincular os reajustes à cotação internacional. Nós não devemos fazer isso. Nós devemos, sim, levar em consideração o ambiente externo, mas levar mais em consideração os custos de produção da companhia, que são custos domésticos. E fazer um balizamento de preços como o que durou de 2003 a 2012 – destacou.

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