Henrique Gimenes - 13/10/2018 17h16 | atualizado em 13/10/2018 17h17

Neste sábado (13), o candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, voltou a defender o voto impresso. A declaração foi dada a jornalistas após gravar uma propaganda eleitoral. Para o presidenciável, é possível continuar com a urna eletrônica e o novo sistema.

– Você pode continuar com o voto impresso ao lado dela. A urna eletrônica não vai ser mudada. O Supremo decidiu que o voto impresso não cabe. Tudo bem, agora uma nova urna eletrônica, com o poder de ser auferida, isso nós vamos propor, sim- explicou.

O presidenciável também falou sobre outras propostas caso seja eleito, como uma reforma da Previdência já em 2019. Ele também disse que irá trabalhar para a redução da maioridade penal. Bolsonaro ainda voltou a falar sobre quais empresas estatais ele pretende privatizar.

– Vamos privatizar com muita responsabilidade. Num primeiro momento, aquelas quase 50 estatais criadas pelo PT. Sobram cem. Essas outras tem que ter um modelo de privatizar com responsabilidade. Logicamente, as essenciais, as estratégicas, nós não privatizaremos: Banco do Brasil, Caixa Econômica, Furnas, entre outras. Mas, como um todo, tenho certeza de que o mercado gostará do nosso plano de privatização, até porque é uma maneira a mais de você combater a corrupção – destacou.

Questionado sobre a participação nos debates eleitorais, o candidato do PSL disse que ainda irá decidir se vai após ser liberado pelos médicos.

– Estou impossibilitado de ir, por recomendação médica, até quinta-feira. Não sei qual vai ser o parecer. Se eu tiver um parecer favorável, vou ver estrategicamente se é o caso de eu ir ou não (…) Eu converso com o Haddad na frente de vocês, na rua, sem problema nenhum – ressaltou.

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