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Bolsonaro fala sobre suas propostas em entrevista

Candidato do PSL deixou claro não irá aumentar os impostos

Henrique Gimenes - 22/07/2018 19h31

Jair Bolsonaro concedeu entrevista ao jornal O Globo Foto: Reprodução/Facebook

Neste domingo (22), o deputado federal Jair Bolsonaro foi oficializado como candidato do PSL à Presidência da República. Antes disso, contudo, Bolsonaro deu uma entrevista ao jornal O Globo, publicada neste sábado (21), em que falou sobre diversos aspectos de sua campanha e também de suas propostas.

Líder nas pesquisas eleitorais, o candidato deixou claro que não possui conhecimentos profundos em diversas áreas, como economia e agricultura, mas disse que tem bom senso e que sua equipe é muito competente. Ao ser questionado sobre uma possível reforma tributária, Bolsonaro deixou claro que pretende abordar o assunto em seu governo, mas que é preciso ir com calma.

– O deputado Luiz Carlos Hauly está bastante avançado em um projeto. Não vi ainda, mas as informações que tenho são de que, sendo aprovada, vai trazer um grande alívio. O Marcos Cintra (economista) tem fixação em imposto único. Eu, como leigo, acho que é legal, mas também uma utopia. Se conseguir diminuir 15 ou 20 impostos, já seria excelente. É igual à reforma da Previdência: vamos devagar, que a gente chega lá – explicou.

O deputado, no entanto, disse que não pretende aumentar os impostos como uma maneira de conseguir equilibrar as contas públicas.

– Se para salvar o governo, tem que quebrar os trabalhadores, vamos morrer juntos abraçados. Ninguém aguenta mais pagar imposto. Podemos também diminuir a quantidade de ministérios. Fundir Agricultura e Meio Ambiente. Transformar o Ministério da Cultura só em uma secretaria – apontou.

Jair Bolsonaro ainda voltou a falar sobre sua proposta de aumentar o número de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) dos atuais 11 para 21. Para o candidato, a medida seria necessária para evitar situações como as que ocorrem com a Segunda Turma da Corte.

– Nós sabemos como são indicados os ministros. Em especial, quando começou o mensalão, o critério foi mais politizado e ideologizado. E o Supremo está numa situação de querer legislar. O Conselho Nacional de Justiça também, e o Executivo e Legislativo não tomam providência – destacou.

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