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Se o Congresso aprovasse o aborto, eu vetaria, diz Marina

Candidata da Rede à Presidência voltou a defender que tema seja discutido por plebiscito

Henrique Gimenes - 19/09/2018 17h29 | atualizado em 19/09/2018 17h45

A candidata da Rede à Presidência, Marina Silva Foto: André Carvalho/CNI

A candidata da Rede à Presidência da República, Marina Silva, afirmou, nesta quarta-feira (19), que vetaria a legalização do aborto caso o Congresso aprovasse o tema. A declaração foi dada durante uma entrevista realizada pela Revista Veja.

A presidenciável foi questionada mais uma vez sobre seu posicionamento na questão do aborto. Ela voltou a defender que seja realizado um plebiscito caso se decida ampliar para além do que é legal atualmente, em gravidez ocasionada por estupro; quando feto for anencéfalo; e quando houver risco à vida da mãe.

– Se o Congresso decidir, eu vetaria. Se for um plebiscito, acho que é uma decisão soberana da sociedade (…) Se for para ampliar para além disso, que seja por um plebiscito. Que 513 deputados e 81 senadores não substituam 200 milhões de brasileiros – explicou.

O Ibope também divulgou o último resultado de sua pesquisa eleitoral nesta terça-feira (18). Marina aparece em quinto lugar com 6% dos votos. Ela está atrás de Geraldo Alckmin (PSDB) com 7%, Ciro Gomes (PDT) com 11%, Fernando Haddad (PT) com 19% e Jair Bolsonaro (PSL) com 28%. Marina criticou o voto útil para evitar que algum candidato indesejável vença o pleito.

– Uma eleição em dois turnos é para que a gente não se curve ao pensamento autoritário de querer decidir no primeiro turno. Uma eleição de dois turnos é para que cada pessoa vote no candidato da sua convicção. No Brasil querem fazer da eleição uma eleição plebiscitária – apontou.

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2 Ibope: Bolsonaro tem 28%, Haddad tem 19% e Ciro 11%

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