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Confira o que os presidenciáveis falaram sobre indulto a Silveira

Entre promessas de não conceder indultos e acusações de "golpe", pré-candidatos comentaram o assunto

Paulo Moura - 22/04/2022 13h50 | atualizado em 22/04/2022 14h56

Presidenciáveis João Doria e Simone Tebet Fotos: Governo do Estado de São Paulo // Agência Senado/Pedro França

Após o presidente Jair Bolsonaro editar um decreto em que concedeu indulto individual ao deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ), na noite de quinta-feira (21), diversos políticos emitiram posicionamentos sobre a questão, entre eles alguns pré-candidatos à Presidência da República.

Entre acusações de golpe e ataques diretos a Bolsonaro, os presidenciáveis repercutiram o assunto em suas redes sociais. O ex-governador de São Paulo, João Doria (PSDB), por exemplo, prometeu que não concederá indulto a condenados. Já a senadora Simone Tebet (MDB-MS) chamou o decreto de “ato inconstitucional”.

Confira abaixo o que os presidenciáveis falaram sobre o tema:

JOÃO DORIA (PSDB):
Eleito presidente, não haverá indulto a condenados pela Justiça. Também vou acabar com a ‘saidinha de presos’. A sociedade não aguenta mais a impunidade.

CIRO GOMES (PDT):
Acostumado a agir em território de sombra entre o moral e o imoral, o legal e o ilegal, Bolsonaro acaba de transformar o instituto da graça constitucional em uma desgraça institucional. Tenta, assim, acelerar o passo na marcha do golpe. Mas não terá sucesso. Seu ato espúrio de favorecimento absurdo e imoral a Daniel Silveira, ou qualquer outro tipo de desvio autoritário, serão rechaçados pelos defensores do estado de direito. Amanhã [sexta-feira, 22] o PDT entrará com medida no STF para anular mais esse desatino.

SIMONE TEBET (MDB):
Dar graça, por decreto, a um condenado pelo STF por atentado à democracia, é desvio de finalidade e um ato inconstitucional. O Presidente da República violou, ele próprio, a Constituição. Um golpe contra a democracia. Crime de responsabilidade.

ANDRÉ JANONES (AVANTE):
No passado, bandido bom era bandido morto. Agora, bandido bom é bandido perdoado!!! Novos tempos. (…) Quantos dias para o “arregão” pedir ao Temer para redigir uma cartinha de desculpa?

LEONARDO PÉRICLES (UP):
Bolsonaro conceder graça, indulto ou anistia a torturadores como o deputado Daniel Silveira é algo que, antes dele, Mussolini, Hitler e os militares golpistas da ditadura militar já fizeram. O presidente não pode continuar rasgando a Constituição para acobertar seus amigos fascistas.

VERA LÚCIA (PSTU):
Daniel Silveira agiu para instituir uma ditadura que acabaria com a liberdade de expressão para a classe trabalhadora. O indulto de Bolsonaro é a defesa da ditadura. Confiança apenas na luta da classe trabalhadora para derrotar essa corja golpista.

Até a publicação desta reportagem, os pré-candidatos Lula (PT), José Maria Eymael (Democracia Cristã), Sofia Manzano (PCB), Luiz Felipe D’Ávila (Novo) e Luciano Bivar (União Brasil) não se manifestaram sobre o assunto.

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