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Prefeitura do Rio multa CBF por conta de tumulto no Maracanã

Entidade recebeu multa de R$ 54 mil por conta do descumprimento dos protocolos sanitários estabelecidos

Paulo Moura - 12/07/2021 12h02 | atualizado em 14/10/2021 09h52

Final da Copa America Foto: EFE/Antonio Lacerda

A Prefeitura do Rio de Janeiro decidiu multar a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) em R$ 54 mil, por conta do tumulto causado no último sábado (10), durante a realização da final da Copa América, no Estádio do Maracanã. As autoridades municipais de Saúde justificaram a punição com o fato de que a entidade não seguiu os protocolos sanitários determinados.

De acordo com o Instituto Municipal de Vigilância Sanitária, Vigilância de Zoonoses e de Inspeção Agropecuária (Ivisa-Rio), a entidade responsável pelo torneio não seguiu os protocolos sanitários determinados pela Conmebol e pela Prefeitura no combate à pandemia da Covid-19, o que foi classificado como uma infração “gravíssima”.

Inicialmente, não seria autorizada a presença de público no jogo entre Argentina e Brasil, mas, na última sexta-feira (9), a Secretaria Municipal de Saúde do Rio (SMS) atendeu ao pedido da Conmebol e permitiu que o estádio recebesse cerca de 10% da sua capacidade máxima. Foram distribuídos 4.400 convites: 2.200 para a CBF e 2.200 para a AFA, entidade argentina de futebol.

A SMS então publicou um decreto no Diário Oficial estabelecendo que, para a presença de torcedores, seria necessário que o público fosse acomodado com um espaço mínimo de dois metros entre os indivíduos. Durante a abertura dos portões, porém, a aglomeração foi intensa e foram registrados episódios de confusão generalizada.

Entre os itens que teriam sido descumpridos dentro do protocolo sanitário determinado, a SMS identificou que ocorreu “aglomeração nos acessos ao estádio, gerada pela desorganização no credenciamento de convidados. Além disso, “parte significativa do público insistia em permanecer sem máscara facial e desrespeitando o distanciamento mínimo”.

Outro ponto lembrado pela pasta de Saúde foi que “não foi realizada testagem dos convidados no local da partida, por meio da pesquisa de antígeno por swab, conforme pactuado pelo organizador no Protocolo Sanitário submetido à aprovação da SMS”. E ainda houve denúncias de que convidados teriam apresentado testes RT-PCR supostamente falsos.

– Tendo em vista a denúncia de que convidados teriam apresentado testes RT-PCR supostamente falsos, a SMS fará o rastreamento por amostragem e, caso se comprove tal prática, tomará as medidas pertinentes – completou a pasta, em nota.

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