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Hamas atacou Israel no aniversário da Guerra do Yom Kippur. Entenda

O feriado mais importante de Israel, o Dia do Perdão

Pedro Augusto - 10/10/2023 13h34

Menino judeu com adereços de adoração e oração Foto: Pixabay

O Hamas atacou Israel no aniversário de outro evento histórico: a Guerra do Yom Kippur que ocorreu há 50 anos. Entenda na sequência.

Em 6 de outubro de 1973, o Egito e a Síria fizeram um ataque surpresa a Israel no dia do Yom Kippur, o feriado mais importante para Israel.

Mas o que significa essa data? É o chamado também de Dia do Perdão, onde os judeus oram e fazem jejum e orações em busca de perdão e arrependimento.

Ou seja, tanto em 1973 como em 2023, os judeus estavam voltados para orações e não esperavam um ataque estrangeiro.

Em paralelo ocorre o Ramadã no mundo muçulmano e qualquer ataque neste período é considerado um desrespeito ao Islã.

O objetivo da Síria e do Egito era recuperar os territórios que foram perdidos na Guerra dos Seis Dias (1967) e tirar a vida do máximo possível de civis.

Apesar de muitas perdas de civis, Israel sobreviveu e impediu os objetivos do Egito e da Síria.

No entanto, esses dois países declararam que saíram vitoriosos, já que reconquistaram alguns territórios e tiraram a vida de muitos civis.

O mundo árabe conhece esse conflito como a Guerra do Ramadã e muitos comemoram a data como uma vitória sobre Israel.

Sendo assim, não achem que o Hamas escolheu a data dos ataques à toa.

Escolheram propositalmente uma data que os árabes anti-Israel comemoram como uma vitória e que os judeus consideram importante.

É uma data que tem significado religioso e que tem o objetivo de afrontar a fé em Israel e declarar que o deus deles é o verdadeiro, poderoso e que destrói os inimigos do Islã “puro” que eles se denominam representantes.

É uma data em que qualquer ataque aos muçulmanos é um desrespeito ao Islã e os extremistas podem dizer: “Estão vendo? Os invasores estão nos desrespeitando”.

Pedro Augusto é formado em Jornalismo, já escreveu para outros sites conservadores, possui redes sociais sobre história, é viciado em livros e em breve estará cursando Teologia.

* Este texto reflete a opinião do autor e não, necessariamente, a do Pleno.News.

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