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Votação: O impacto das eleições de hoje nos EUA para o Brasil

Como as eleições americanas exercem influência no Brasil e no mundo

Monique Mello - 03/11/2020 11h15 | atualizado em 03/11/2020 11h37

Os candidatos à presidência dos EUA em debate no dia 22 de outubro Foto: Reprodução/BBC

Embora um terço da população norte-americana já tenha votado antecipadamente, hoje, 3 de novembro, é o dia oficial das eleições presidenciais nos EUA. O embate entre democratas e republicanos tem sua devida atenção em virtude da relevância dos Estados Unidos na política econômica global, incluindo suas relações com o Brasil.

Em 2019, durante o governo Trump, os EUA atingiram a menor taxa de desemprego em 50 anos. No entanto, em 2020, o desempenho norte-americano perante à pandemia do novo coronavírus (o primeiro país em numero de mortos e a taxa de desemprego voltando a aumentar), afetou a popularidade do republicano em alguns pontos percentuais. Segundo o Intituto Gallup, a taxa de aprovação caiu de um pouco mais de 50% para 43%.

Cidadãos norte-americanos votam em Hilsboro, EUA EFE/EPA/MICHAEL REYNOLDS

Com relação ao Brasil, Donald Trump e Jair Bolsonaro são alinhados ideologicamente e os Estados Unidos é o segundo maior parceiro comercial do Brasil, atrás apenas da China.

A China, inclusive, é um dos principais pontos de discordância entre os dois candidatos, visto que as relações econômicas entre os dois países têm se mostrado cada vez mais frágil. Em um comício em Michigan, o atual presidente chegou a declarar que “Se Biden ganhar, a China vai comandar os EUA, se eu ganhar, os EUA ganham”. Os próximos desdobramentos dessa relação terão enorme impacto na economia mundial, implementação de novas tecnologias e na exportação e importação de produtos.

Joe Biden tem seu radar apontado para a Floresta Amazônica. Segundo matéria do The New York Post, em 30 de outubro, o democrata está inclinado em fazer sérias intervenções na América Latina, sobretudo no Brasil, com relação ao desmatamento.

Sobre o democrata, Carlos Gustavo Poggio, professor de Relações Internacionais da FAAP (Fundação Armando Alves Penteado), declarou em entrevista à BBC, que é a primeira vez na história das eleições americanas que vemos uma chapa presidencial se colocar tão claramente contra um governo brasileiro.

Na política externa, ambos os candidatos apoiam acordos históricos entre Israel e países como os Emirados Árabes Unidos e o Bahrein.

 

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