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Ministro britânico da Saúde é flagrado com amante e renuncia

Matt Hancock admitiu ter quebrado protocolo do país contra a Covid-19

Pleno.News - 26/06/2021 19h07

Matt Hancock renunciou ao cargo de ministro da Saúde do Reino Unido Foto: EFE / EPA / VICKIE FLORES

O ministro da Saúde do Reino Unido, Matt Hancock, anunciou sua renúncia neste sábado (26), depois que fotografias revelaram que ele teve um caso com uma de suas assessoras e violou as regras de distanciamento social durante a pandemia. Hancock é casado com Martha Hoyer Williams há 15 anos.

– Aqueles de nós que fazem as regras devem cumpri-las e é por isso que devo renunciar – disse Hancock, um dos principais responsáveis pela estratégia contra a pandemia no Reino Unido, em um vídeo divulgado via Twitter Governo britânico.

O tabloide The Sun veiculou nesta sexta-feira (25) uma imagem do ministro abraçando e beijando uma de suas assistentes, que foi tirada no dia 6 de maio, quando o Executivo pediu para que a população não mantesse contato físico com pessoas que não moram juntas.

Tabloide divulgou flagra de Matt Hancock beijando assessora Foto: Reprodução

– A última coisa que quero é que minha vida privada distraia a atenção dos esforços para acabar com o coronavírus – disse Hancock na carta em que anunciou sua renúncia ao primeiro-ministro Boris Johnson.

– Devemos ser honestos com aqueles que se sacrificaram tanto durante esta pandemia quando fracassamos com eles, como eu fiz ao violar as recomendações – acrescentou.

Boris Johnson, declarou que lamenta a renúncia de seu ministro, que “deve deixar o cargo muito orgulhoso do que conquistou, não só durante o combate à pandemia, mas antes da Covid-19 nos atingir. ”

– Agradeço seu apoio e acredito que sua contribuição para o serviço público está longe de terminar – acrescentou o chefe de governo.

Gina Coladangelo, assistente de Hancock que aparece beijando-o nas imagens divulgadas pela mídia, também deixou seu cargo no Ministério da Saúde.

Fazendo um balanço de sua gestão da crise de saúde, Hancock, 42, admitiu que o executivo “não tomou todas as decisões certas”, mas apelou para a compreensão das pessoas sobre “como é difícil lidar com algo desconhecido”.

Ele acrescentou que, desde o início da pandemia, foi necessário fazer concessões “entre liberdade, prosperidade e saúde”.

*EFE

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