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Pleno.News - 23/06/2021 15h05 | atualizado em 23/06/2021 15h10

HMS Defender teria sido atacado pelos russos Foto: Divulgação/

Um jato de combate e um barco de patrulha russos fizeram disparos de advertência contra um navio de guerra do Reino Unido, anunciou o Ministério da Defesa da Rússia nesta quarta-feira (23). A movimentação militar e os disparos teriam sido feitos após o HMS Defender, um destroier britânico, ter entrado em águas da Rússia no Mar Negro. O Reino Unido nega o relato russo.

Segundo o comunicado do Ministério da Defesa, citada pela agência russa Interfax, o HMS Defender cruzou a fronteira russa na manhã de terça-feira (22) na área de Cape Fiolent, localizada ao sul da Crimeia. O comunicado também afirma que a embarcação estava em águas territoriais ucranianas – a Crimeia foi anexada pela Rússia, mas até 2014 era território da Ucrânia.

– O destroier foi avisado com antecedência que armas seriam disparadas em caso de violação da fronteira do Estado russo. Eles desobedeceram o alerta – diz a nota.

Um barco de patrulha teria chegado ao local primeiro, fazendo dois disparos de advertência, segundo o relato russo. Cerca de 10 minutos depois, um caça Su-24M teria se aproximado da embarcação britânica e disparado quatro bombas OFAB-250, também como um alerta. O HMS Defender teriam navegado 3 km dentro do território russo.

Após o anúncio das autoridades russas, o Ministério da Defesa do Reino Unido se manifestou e negou que qualquer disparo tenha sido feito contra o HMS Defender.

– Nenhum tiro de advertência foi feito contra o HMS Defender – diz uma publicação do gabinete de imprensa da pasta nas redes sociais.

O secretário de Defesa britânico, Ben Wallace, também fez uma declaração, publicada nas redes sociais do ministério, afirmando que o HMS Defender estava fazendo um deslocamento de rotina e entrou em um reconhecido corredor internacional de tráfego naval

– Como é de rotina, os navios russos seguiram a passagem (do destroier) e ele foi informado sobre os exercícios de treinamento em sua vizinhança – disse.

Após a anexação da Crimeia, a Rússia passou a considerar as áreas ao redor da costa da península como águas territoriais. Os países ocidentais, no entanto, consideram a península como parte da Ucrânia e rejeitam a reivindicação russa sobre os mares ao seu redor.

*AE

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