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Cidade argentina registra 4º dia de protestos contra quarentena

Manifestações aumentaram como resultado da repressão policial

Pleno.News - 08/03/2021 17h34 | atualizado em 08/03/2021 18h05

Cidade argentina registra 4º dia consecutivo de protestos contra quarentena Foto: Pixabay

A província de Formosa, no norte da Argentina, vive nesta segunda-feira (8) o quarto dia consecutivo de protestos pelo retorno à mais difícil fase de isolamento devido à pandemia da Covid-19, que começou na última quinta-feira (4) e vai durar, pelo menos, até o próximo dia 18.

Os protestos aumentaram como resultado da repressão policial registrada nos dias anteriores, enquanto os diferentes blocos políticos do país repercutiram o ocorrido e pronunciaram-se a favor ou contra as medidas adotadas pelo governo local, liderado por Gildo Insfrán, que hoje esteve em Buenos Aires para reunião com autoridades nacionais, informaram fontes oficiais à Agência EFE.

– Formosanos, não deixem de lutar pelos seus direitos. O que vocês estão fazendo é levantar a voz de uma reivindicação que foi silenciada pela tirania durante décadas. Estou com todos vocês! Liberdade agora para Formosa – publicou, em sua conta no Twitter, a presidente do partido Proposta Republicana e a ex-ministra da Segurança durante o governo de Mauricio Macri, Patricia Bullrich.

A atual ministra da Segurança do país, Sabina Frederic, afirmou no domingo (7) que “há uma crueldade com o governo de Insfran que é inadmissível, uma provocação sistemática, o que não significa que não haja desconfortos em alguns setores da sociedade de Formosa”.

As medidas de isolamento ditadas pelo governo de Insfran, no poder desde 1995, entraram em vigor na última quinta-feira e impedem a circulação sem autorização, suspendem o transporte interurbano e decretaram o fechamento de todas as atividades de trabalho, exceto as consideradas essenciais, como saúde e forças de segurança.

Como parte dos protestos, alguns dos manifestantes optaram por manter seus negócios abertos, apesar das restrições.

As críticas também se concentram, como já aconteceu nos últimos meses, nas dificuldades de entrada e saída de pessoas em seu território e na instalação de centros de isolamento que provocaram denúncias de organizações de direitos humanos.

– Quero ver minha família. Faz um ano que não vejo meus filhos que estão em Córdoba (centro) e meus netos. Já passou um ano desde que minha filha deveria se formar e não pôde, pois não tem aulas presenciais – disse um dos manifestantes.

*Com informações da Agência EFE

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