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Papa descarta voltar à Argentina e diz imaginar a morte em Roma

Declarações o pontífice foram divulgadas pelo jornal La Nación, neste sábado

Pleno.News - 27/02/2021 18h01 | atualizado em 27/02/2021 18h58

Papa Francisco Foto: EFE/Ettore Ferrari

O papa Francisco afirmou que não teme a morte e que espera morrer em Roma, já que descarta voltar à Argentina, segundo uma entrevista realizada há 2 anos, mas que o jornal La Nación só publicou neste sábado (27).

– Sendo papa, seja em exercício ou emérito. E em Roma. Não volto para a Argentina – destacou o pontífice.

O líder religioso disse pensar na morte, mas que não a teme. À época da entrevista, concedida em 16 de fevereiro de 2019, ele ressaltou que estava “muito bem”.

A conversa com o jornalista e médico argentino, Nelson Castro, aborda a saúde e os problemas que o papa teve ao longo da vida, como um “quadro pulmonar severo”, em 1957, e a ansiedade.

– Controlei bastante a minha ansiedade. Quando sou confrontado com uma situação ou um problema que me deixa ansioso, lido com ele. Tenho métodos diferentes, um deles é ouvir Bach. Isso me acalma e me ajuda a analisar os problemas de uma forma melhor. Confesso que ao longo dos anos tenho conseguido colocar uma barreira à entrada da ansiedade no meu espírito. Seria perigoso e prejudicial para mim tomar decisões sob um estado de ansiedade – acrescentou.

Sobre a neurose, o pontífice disse que é preciso “acariciá-la bem”, já que “é companheira das pessoas ao longo de suas vidas”.

– É muito importante poder saber onde os ossos estão rangendo. Onde eles estão e quais são os nossos males espirituais. Com o tempo, a pessoa conhece as suas neuroses – comentou.

O papa também disse que o estudo da psicologia “é necessário para um padre”. Ele contou como recorreu à ajuda de um psiquiatra durante um momento delicado da vida.

– Nunca me psicanalisei. Como Provincial dos Jesuítas, durante os dias da ditadura, quando tive de levar pessoas a se esconderem para tirá-las do país e salvar as suas vidas, tive de enfrentar situações as quais não sabia como lidar. Fui ver uma senhora, uma grande mulher que tinha me ajudado na leitura de alguns testes psicológicos para as noviças. Depois, durante seis meses, a consultei uma vez por semana – concluiu.

*Com informações da Agência EFE

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