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Covid: OMS encontra sinais de que surto em Wuhan foi maior

Cientistas estão buscando acesso a amostras de sangue de moradores da cidade

Ana Luiza Menezes - 16/02/2021 22h00 | atualizado em 16/02/2021 22h02

OMS encontrou sinais de surto mais amplo em Wuhan, em 2019 Foto: EFE/EPA/STR/Archivo

Membros da Organização Mundial de Saúde (OMS), que investigam as origens da Covid-19 na China, descobriram sinais de que o surto em Wuhan, em dezembro de 2019, foi muito mais amplo do que se pensava. Por conta da descoberta, eles estão buscando acesso a amostras de sangue de moradores da cidade. As informações são da CNN Brasil.

A China ainda não permitiu que as amostras sejam analisadas. Peter Ben Embarek, principal investigador da missão da OMS, disse que a missão tinha encontrado diversos sinais de propagação mais ampla em 2019. Ainda segundo ele, havia mais de uma dúzia de cepas do vírus em Wuhan já em dezembro daquele mesmo ano.

– O vírus estava circulando amplamente em Wuhan em dezembro, o que é uma nova descoberta – declarou Embarek.

A equipe da OMS conseguiu de falar com o primeiro paciente que as autoridades chinesas disseram ter sido infectado. O homem tem 40 anos, não apresenta histórico de viagens digno de nota, e teria sido infectado em 8 de dezembro.

O lento fornecimento de dados mais detalhados pode aumentar as especulações de que a doença pode ter se espalhado na China muito antes de sua divulgação oficial, que aconteceu em meados de dezembro de 2019.

A equipe da OMS apresentada a 174 casos do novo coronavírus de Wuhan em dezembro de 2019. Destes, 100 foram confirmados por meio de testes de laboratório e outros 74 por diagnóstico clínico. Para Embarek, é possível que a doença tenha atingido cerca de mil pessoas em Wuhan naquele mês.

– Sabemos em números aproximados que do total da população infectada cerca de 15% acabam com casos graves, e a grande maioria são casos leves – disse ele.

A missão incluiu 17 cientistas da OMS e 17 chineses.

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