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DPU: Servidor perde cargo por criticar beijo gay em quadrinhos

Paulo Marra pediu exoneração após voltar a ser pressionado por postagem sobre o personagem Super-Homem

Paulo Moura - 27/10/2022 15h15 | atualizado em 27/10/2022 16h25

Paulo Marra pediu exoneração Foto: Reprodução/Arquivo pessoal

A exemplo do que aconteceu com o jogador de vôlei Maurício Souza, o servidor público Paulo Marra teve de deixar o cargo que ocupava após sofrer pressão por criticar o fato de a DC Comics ter caracterizado o atual Super-Homem como bissexual. O profissional era assessor-chefe na Defensoria Pública da União (DPU).

Após a publicação, Marra passou a ser alvo do Grupo de Trabalho Identidade de Gênero LGBTI (GT LGBTI) do órgão. A postagem em questão, que não era dele, mas que foi compartilhada por diversas pessoas na época, dizia: “Homem é homem, mulher é mulher, menino é menino, menina é menina, o que passa disso é desvio moral, doença e iniquidade”.

– A polêmica da época era o perigo de sexualização de crianças (…). Cada um escolhe sua vida, mas distribuir produtos de sexualização para crianças eu sou contra; sexualização de crianças para mim sempre vai ser errado, não tem sentido ensinar beijo gay para criança em história em quadrinhos – disse ele.

Postagem do defensor público Foto: Reprodução/Facebook

Antes da polêmica, Marra era assessor-chefe da Assessoria de Integridade de Gestão Executiva, cargo ligado à Secretaria-Geral Executiva da DPU. Diante da publicação, o GT LGBTI pediu abertura de um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) contra ele. O assunto caiu no esquecimento, mas voltou à tona após ele postar uma foto de Lula com o boné escrito CPX.

Paulo Marra compartilhou foto de Lula com boné escrito CPX Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal

A publicação envolvendo o petista, que foi realizada nos status do WhatsApp, foi parar na coluna de Guilherme Amado, do site Metrópoles. No texto, o colunista relembrou a postagem feita pelo servidor público sobre o Super-Homem no ano passado. Com isso, de acordo com Paulo, a pressão voltou, e ele, orientado por superiores e colegas, acabou pedindo exoneração.

– É lógico que tem de defender as minorias, a defensoria tem um trabalho bonito para entender os hipossuficientes, os quilombolas, os LGBTs e outros grupos, eu concordo com isso, a minha divergência é com a sexualização de crianças. Não tem sentido acabar prejudicar uma pessoa, iniciar um PAD por esses motivos – completou.

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