Henrique Gimenes - 11/05/2018 18h41 | atualizado em 11/05/2018 20h12

A Justiça decretou a prisão preventiva de dois homens acusados de empurrar um manifestante anti-Lula em cima de uma caminhão. A decisão acontece alguns dias depois de o Ministério Público denunciar o ex-vereador de Diadema, Manoel Eduardo Marinho, do PT, e seu filho, Leandro, por tentativa de homicídio duplamente qualificado.

A decisão foi da juíza Débora Faitarone, da 1ª Vara do Júri, que afirmou que “eles não podem permanecer em liberdade após a prática de um crime doloso contra a vida, praticado de maneira tão covarde”.

Na ocasião, o empresário Carlos Alberto Bettoni estava em frente ao Instituto Lula no dia em que foi decretada a prisão do ex-presidente. Após um empurrão, ele caiu e bateu a cabeça em um caminhão que passava no local. O manifestante sofreu um traumatismo craniano e precisou passar por uma cirurgia, além de ter ficado 22 dias internado.

Em sua decisão, a magistrada ainda disse que a prisão visa “garantir a ordem pública e assegurar a aplicação da lei penal, e considerando ainda a gravidade do crime, que inclusive é hediondo”.

A defesa disse que pretende recorrer.

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