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Jairinho e Monique voltam a se encontrar durante audiência

Réus pela morte do menino Henry Borel participam de audiência de instrução e julgamento

Paulo Moura - 14/12/2021 12h10 | atualizado em 14/12/2021 12h33

Jairinho e Monique se reencontraram durante audiência Foto: Agência O Dia/Estadão Conteúdo/Marcos Porto

Presos desde o dia 8 de abril deste ano em razão da morte de Henry Borel, o ex-vereador e padrasto do menino, Jairo Souza dos Santos Júnior, o Dr. Jairinho, e a mãe do garoto, Monique Medeiros, estiveram juntos novamente nesta terça-feira (14) durante a retomada de depoimentos da audiência de instrução e julgamento do caso.

Jairinho e Monique foram para a sessão e ficaram sentados em fileiras diferentes no banco dos réus. Esta fase do processo, que é presidida pela juíza Elizabeth Machado Louro, começou no dia 6 de outubro, com o depoimento de 10 testemunhas de acusação, em mais de 14 horas de oitivas. Na ocasião, o ex-vereador participou apenas por videoconferência.

É nessa etapa que são produzidos elementos probatórios de que houve um crime que deve ir a julgamento. A sessão conta com a presença das partes, de seus advogados, de testemunhas e de possíveis peritos. Nesta semana, serão pelo menos dois dias de sessão para ouvir, ao todo, 28 pessoas.

Quem já foi ouvida nesta terça foi a cabelereira Tereza Cristina dos Santos, que atendeu Monique em fevereiro e presenciou uma chamada de vídeo com Henry. De acordo com a mulher, a babá Thayná Ferreira mostrou “que a criança estava meio mancando, que tinha machucado o joelho”. A cabeleireira disse ainda que ouviu Henry perguntar na chamada: “Mamãe, eu te atrapalho?”

O CASO
Monique e Jairinho estão presos desde 8 de abril deste ano, acusados da morte do menino Henry Borel. De acordo com as investigações, a criança morreu por conta de agressões do padrasto e pela omissão da mãe. Um laudo aponta 23 lesões por “ação violenta” no dia da morte do menino.

No processo acerca da morte de Henry, Jairinho responde por homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, tortura e impossibilidade de defesa da vítima), com aumento de pena por se tratar de menor de 14 anos; por tortura e coação de testemunha.

Monique Medeiros, por sua vez, responde por homicídio triplamente qualificado na forma omissiva imprópria, com aumento de pena por se tratar de menor de 14 anos; por tortura omissiva, falsidade ideológica e coação de testemunha.

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