A vulnerabilidade do sistema e a luta pelo voto impresso auditável
Parlamentares obtiveram sucesso em adiar a votação para 5 de agosto
Marco Feliciano - 19/07/2021 16h26
A luta incansável de vários parlamentares pela aprovação da PEC 135/2019, de autoria da deputada Bia Kicis, que torna obrigatória a impressão do voto nas eleições, obteve sucesso em adiar para 5 de agosto a sua votação final na comissão.
Contudo, 11 presidentes de partidos juntamente com ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, uniram forças para uma frente ampla contra o voto impresso auditável. Esta é uma inexplicável manobra que visa a interesses obscuros, uma vez que a imensa maioria da população brasileira é favorável à mudança no sistema atual de votação, que usa urnas ultrapassadas, impossíveis de serem auditadas, e que não são usadas em nenhum país democrático do Ocidente.
Desse modo, sempre que possível, devemos voltar a este assunto, pois os adversários se utilizam de vários argumentos para tentar convencer os desavisados de que o atual sistema é indevassável — fato desmentido categoricamente pelo hacker Marcos Roberto Correia da Silva.
Preso em Belo Horizonte, Marcos foi o responsável por invadir os computadores do TSE. Ele afirmou, em entrevista ao deputado Filipe Barros, relator da PEC do voto impresso, que o atual sistema de votação e de apuração de votos brasileiro é vulnerável a ataques de hackers, com a finalidade de manipular resultados obtidos nas urnas.
Logo, num mundo cibernético, onde há invasões aos computadores do Pentágono (responsável pela segurança da maior nação do mundo ocidental) e de grandes instituições financeiras (causando enormes prejuízos no mundo inteiro), seria uma ingenuidade acreditar nas narrativas de quem se coloca contra o voto impresso auditável e a favor do atual sistema, alegando que este, sim, é seguro e livre de ataques. A finalidade disso só poderia ser mudar os resultados das eleições.
Vale lembrar que as Eleições de 2020 nos EUA ainda são alvo de investigações em alguns estados do país, pois houve surpreendentes indícios de fraude nos votos enviados pelo correio, o que prova que forças terríveis agem até mesmo nas maiores democracias do mundo.
Além disso, se as esquerdas conseguirem de alguma forma fraudar as eleições no Brasil e voltarem ao poder — e elas já avisaram que não querem apenas ganhar as eleições nas urnas, mas tomar o poder — irão romper, de forma subliminar, a ordem constitucional, com manobras sobejamente conhecidas. Assim como aconteceu mais recentemente na Nicarágua e na Bolívia, passando pela Argentina e pela já consolidada Venezuela. Tudo com interferência direta de Cuba, da Rússia e da China.
Finalizo lembrando as palavras do presidente Jair Bolsonaro: “Ou fazemos eleições limpas no Brasil, ou não teremos eleições”.
Que Deus derrame as mais escolhidas bênçãos celestiais sobre todos os eleitores do Brasil!
Marco Feliciano é pastor e está em seu quarto mandato consecutivo como deputado federal pelo Estado de São Paulo. Ele também é escritor, cantor e presidente da Assembleia de Deus Ministério Catedral do Avivamento. |
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