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Turquia quer liberar pastor em troca de ajuda a banco

EUA rejeitam proposta que visa impedir instituição de receber multa milionária

Ana Luiza Menezes - 20/08/2018 17h56

O pastor Andrew Brunson (de óculos) Foto: EFE/ Mustafa Koprulu

O governo dos Estados Unidos rejeitou uma proposta da Turquia para libertar o pastor americano Andrew Brunson em troca de Washington abandonar uma investigação contra o banco turco Halkbank. As informações foram reveladas nesta segunda-feira (20) pelo Wall Street Journal. Segundo o jornal, a negativa do governo de Donald Trump pode vir acompanhado de uma série de medidas contra a Turquia.

A situação de Brunson, acusado de terrorismo pelas autoridades turcas, é um dos fatores que disparou as tensões diplomáticas e comerciais entre os dois países. Segundo o jornal, que chegou a citar fontes da Casa Branca, a Turquia teria oferecido vincular a libertação do pastor ao fim do processo contra o banco. A instituição financeira está sendo investigada por violar as sanções americanas contra Irã e pode receber uma multa milionária.

O governo americano deixou claro que não discutirá qualquer assunto enquanto o líder religioso não for libertado. A Casa Branca busca ainda a liberdade de outros americanos acusados de terrorismo, que estão presos na Turquia, além de três turcos que trabalhavam para os EUA.

Na última sexta-feira, um tribunal turco voltou a negar a libertação de Brunson. Ele foi preso preventivamente há quase dois anos após ser acusado de espionagem e vínculos com o clérigo islamita Fethullah Güllen, considerado como responsável pelo fracassado golpe de Estado em 2016.

Os Estados Unidos pedem de forma reiterada a libertação do pastor. Entretanto, a Turquia nega alegando independência judicial. As discordâncias provocaram uma grave crise diplomática entre os dois países, que se ampliou com a decisão de Washington de aplicar sanções a Ancara.

*Com informações da Agência EFE

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