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Para Erdogan, Israel é um "Estado terrorista"

Pleno.News - 17/05/2021 17h59 | atualizado em 17/05/2021 18h12

Presidentes Joe Biden e Recep Tayyip Erdogan, estados unidos eua e turquia
Presidentes Recep Tayyip Erdogan e Joe Biden Foto: Wikimedia Commons

O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, acusou nesta segunda-feira (17) o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, de “escrever a história com sangue em suas mãos” por apoiar Israel.

Em discurso transmitido ao vivo pela rede de televisão CNNTürk, Erdogan classificou Israel como um “Estado terrorista” no conflito em andamento em Gaza.

– Senhor Biden, o senhor esteve com os armênios no chamado “genocídio armênio”. Agora escreve a história com sangue em suas mãos nos ataques grosseiramente desproporcionais a Gaza, levando à morte de centenas de milhares de pessoas – disse o presidente turco.

Erdogan também criticou Biden por ter assinado uma nova remessa de venda de armas a Israel.

– Não há reação internacional suficiente aos ataques de Israel desde 2008. Eles são assassinos, matam até mesmo bebês – disse.

O presidente turco acrescentou que ontem, em conversa telefônica com o papa Francisco, ele havia explicado ao pontífice que Jerusalém deveria ser dirigida por representantes muçulmanos, cristãos e judeus.

– Falei ontem com o papa e compartilhei meus sentimentos com ele. Propomos que Jerusalém seja administrada por uma comissão composta por representantes das três religiões. É a forma mais correta e viável nas condições atuais – disse.

Erdogan manifestou a esperança de que “um passo importante” seja dado na assembleia geral da ONU, na quinta-feira, e prometeu “todo o apoio político e militar para resolver o problema”.

O líder turco também condenou a Áustria por hastear a bandeira israelense na sede do governo, algo que já causou o cancelamento de uma visita do ministro das Relações Exteriores iraniano, Mohamad Javad Zarif, a Viena no próximo sábado.

“Amaldiçoo o Estado da Áustria, que hasteou a bandeira israelense na sede do primeiro-ministro. A Áustria está tentando fazer os muçulmanos pagarem a conta do genocídio que os judeus sofreram”, afirmou.

*EFE

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