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PF: Presidente da Alerj teria recebido R$ 58 mi em propina

Jorge Picciani foi levado para depor na Operação Cadeia Velha, um desdobramento da Lava Jato

Gabriela Doria - 14/11/2017 16h39 | atualizado em 14/11/2017 16h40

O presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, Jorge Picciani (PMDB), teria recebido R$ 58 milhões em propina, segundo o Ministério Público Federal da 2ª região. Deste montante, 49,96 milhões vieram da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro (Fetranspor). Outros 8,62 milhões teriam sido a mando do ex-governador do Estado Sérgio Cabral. Os valores teriam sido repassados entre 15 de julho de 2010 e 14 de julho de 2015.

Jorge Picciani foi levado coercitivamente pela Polícia Federal Foto: Agência Brasil/Fernando Frazão

Nesta terça-feira (14), Jorge Picciani, também identificado pelo codinome Platina ou Satélite, foi levado coercitivamente para depor na Polícia Federal. Ele é investigado na Operação Cadeia Velha, um desdobramento da Lava Jato. Felipe Picciani, filho do parlamentar, foi preso pela PF também nesta terça. Ele é irmão de Leonardo Picciani, atual ministro dos Esportes.

Em colaboração às investigação da Polícia Federal, Álvaro Novis, operador financeiro e delator da Lava Jato declarou que as propinas da Fetranspor para Picciani iniciaram ainda nos anos 90 e seguiram até 2016, quando foi iniciada a Operação Xepa, da Lava Jato.

Os deputados Paulo Melo e Edson Albertassi, ambos do PMDB, também são alvos da Operação Cadeia Velha, além de 10 outras pessoas que estariam envolvidas em crimes e fraudes na Assembleia do Rio.

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