Leia também:
X Moraes proíbe propaganda do governo sobre a Independência

JN: Bolsonaro foi interrompido três vezes mais que Lula e Ciro

"Foi desrespeito à Lei Eleitoral", disse o ministro Fábio Faria

Monique Mello - 26/08/2022 14h46 | atualizado em 26/08/2022 15h00

Entrevista de Bolsonaro ao JN Foto: Reprodução/TV Globo

O presidente Jair Bolsonaro (PL) foi interrompido 43 vezes na entrevista ao Jornal Nacional que aconteceu nesta segunda-feira (22). O número é o triplo das interrupções sofridas pelos candidatos Luiz Inácio Lula da Silva (PT), 15 vezes, e Ciro Gomes (PDT), 11 vezes.

Os dados foram levantados pelo Poder 360 e compartilhados pelo ministro das Comunicações Fábio Faria ao criticar a postura amistosa adotada pelos âncoras William Bonner e Renata Vasconcellos com Lula.

– Bonner atropela o TSE, faz campanha escancarada para o Lula na bancada do JN e não se afasta 90 dias antes da eleição, como manda a Lei Eleitoral, para poder participar ativamente da campanha petista. Foi desrespeito à Lei Eleitoral o que se viu no JN. Bolsonaro falou 12% a menos, foi interrompido 43 vezes. Lula, 15. Ciro, 11. A lei é clara: a Globo não pode dar tratamento diferenciado aos candidatos no período eleitoral. Bonner foi advogado de defesa de Lula ontem. Lamentável – publicou o ministro.

Na segunda (22), o atual presidente da República falou por 24 minutos e 37 segundos, enquanto os âncoras do jornalístico da Globo falaram por 15 minutos e 23 segundos. Na terça (23), Ciro Gomes teve 29 minutos e 54 segundos de fala, contra 10 minutos e 6 segundos dos apresentadores. Com Lula, Bonner e Renata falaram por apenas 9 minutos e 44 segundos.

Leia também1 Bolsonaro sobre Moraes: "Daqui a pouco prende filho meu"
2 Jair Bolsonaro sobre debate da Band: "Devo ir no domingo"
3 Bolsonaro ironiza errata de Bonner em sabatina com Lula
4 No JN, Lula diz que foi o "melhor presidente da história do Brasil"

Siga-nos nas nossas redes!
WhatsApp
Entre e receba as notícias do dia
Entrar no Canal
Telegram Entre e receba as notícias do dia Entrar no Grupo
O autor da mensagem, e não o Pleno.News, é o responsável pelo comentário.