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Em solenidade, Jair Bolsonaro pede espírito patriótico

Presidente participou de evento no Rio de Janeiro e exaltou os soldados brasileiros

Camille Dornelles e Jade Nunes - 08/05/2019 11h31 | atualizado em 09/05/2019 07h12

Durante a comemoração ao Dia da Vitória no Rio de Janeiro, o presidente Jair Bolsonaro exaltou os soldados brasileiros. Ele também pediu um espírito patriótico à população brasileira.

– Meus irmãos brasileiros, vamos confiar. Vamos, cada um, fazer seu papel. Filhos, queremos que vocês sejam melhores que os nossos pais, porque somente assim alcançaremos o nosso objetivo – pediu.

Ele também enalteceu as Forças Armadas antes de encerrar com seu jargão “Brasil acima de tudo e Deus acima de todos”.

– Feliz é a pátria que tem as suas Forças Armadas com o compromisso de lutar a qualquer preço por sua liberdade e sua democracia. Eu acredito nas Forças Armadas brasileiras, nós acreditamos no povo brasileiro. Esse é o nosso governo. Queremos, sim, pelo exemplo, governar o nosso Brasil. E, ao lado de pessoas de bem, patriotas que têm na alma as cores verde e amarela, colocar o Brasil no local de destaque que ele merece – discursou.

A solenidade aconteceu no Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra Mundial, no Aterro do Flamengo. Estiveram presentes o comandante da Marinha do Brasil, Ilques Barbosa Junior, o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, e o prefeito da cidade, Marcelo Crivella.

HOMENAGEM AOS MILITARES
No início, Witzel falou sobre a intervenção federal de 2018 e sobre o combate ao tráfico de drogas no Rio de Janeiro.

– Acredito muito na importância dos ritos e das solenidades. A sociedade precisa desses símbolos e agora estamos homenageando esses homens e mulheres que abrem mão de seu bem-estar individual pelo bem coletivo. Nós do Estado do Rio de Janeiro temos muito a agradecer aos militares e à intervenção federal. Abriram caminho em significativas mudanças que estamos vivendo no nosso estado. Esses narcoterroristas matam crianças, matam velhos. Para conter esses terroristas, o estado tem recebido apoio contínuo do governo federal. É fundamental e imprescindível – declarou.

Depois, Azevedo e Silva falou sobre a derrota do nazismo na Segunda Guerra Mundial. Ele exaltou o trabalho dos pracinhas brasileiros durante o conflito histórico.

– Fosse nas águas do Atlântico, nos campos de batalha da Itália ou nos céus da Europa, tivemos ali um Brasil representado. São nobres anseios e efetivas ações. Se era mais fácil uma cobra fumar do que o Brasil entrar na guerra, pois bem, a cobra fumou. Todos tiveram seu quinhão de sacrifício, os que foram para lá e os que aqui ficaram. E hoje nos unimos neste monumento para agradecermos a todos que, direta ou indiretamente, contribuíram para que a paz e a concórdia fossem restituídas em todo o mundo – declarou.

– Não queremos a guerra, não a buscamos e nem a incentivamos, mas devemos estar prontos caso a suscitem. É certo que o Brasil sempre escolherá o diálogo – complementou.

Na mesma cerimônia, 149 personalidades, entre civis e militares, receberam Medalhas da Vitória por seus feitos em serviço. No final, a Marinha jogou pétalas de rosas sobre a comitiva presente em celebração ao dia.

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