Gabriela Doria - 18/06/2021 17h19 | atualizado em 18/06/2021 17h20

A Polícia Civil de São Paulo está investigando as condições da morte de Albiazer Maciel de Lima, de 44 anos, conhecido como o “rei do roubo de cargas” no Brasil. O criminoso morreu na última segunda-feira (14), na penitenciária 2 de Presidente Venceslau, após apresentar sangramento na boca e no nariz.

Maciel foi condenado a 67 anos de prisão pela prática de roubos no Distrito Federal, Guarujá e Campinas. Nesta última cidade, ele conseguiu roubar uma carga de cerca de R$ 20 milhões em celulares, tablets, notebooks e outros produtos eletrônicos da Samsung. Este crime ocorreu no dia 7 de julho de 2014.

Um detento que servia o café da manhã aos outros prisioneiros foi quem percebeu que Maciel estava passando mal. Ele chamou os guardas, que levaram Maciel para a enfermaria, onde chegou já sem os sinais vitais. Em seguida, ele foi removido para a Santa Casa, onde sua morte foi confirmada.

De acordo com informações preliminares, os seis presidiários que dividiam cela com Maciel afirmaram que ele se engasgou com o café da manhã.

Ainda assim, a polícia suspeita que um dos companheiros de cela de Maciel, Cleberson Paulo dos Santos, também conhecido como “Irmão Mimo”, possa estar envolvido em um suposto envenenamento da vítima. Maciel pode ter sido assassinado com o chamado “gatorade”, um coquetel caseiro feito com água, cocaína e viagra, que causa overdose. Este método foi implementado pelo PCC em várias prisões de São Paulo, por volta dos anos 2000, como forma de eliminar rivais.

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