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Filho de Anderson relembra seis meses da morte do pai

Luan dos Santos pediu justiça contra os culpados pelo crime em publicação nas redes sociais

Paulo Moura - 16/12/2019 14h11 | atualizado em 16/12/2019 14h14

Pastor Luan dos Santos com Anderson do Carmo e Flordelis Foto: Reprodução

O pastor Luan dos Santos, filho adotivo do pastor Anderson do Carmo, publicou nesta segunda-feira (16) uma homenagem ao pai nas redes sociais. A data marca seis meses da morte de Anderson, assassinado na entrada de casa em Pendotiba, na cidade de Niterói, Região Metropolitana do Rio de Janeiro.

Na publicação, Luan declarou que ainda está de luto pela morte do pai adotivo, mas que crê na justiça contra os culpados pelo crime.

– Ainda de luto. Pois é, hoje faz 6 meses que tiraram você bruscamente dessa terra. Mas continuo crendo, orando, pois os culpados, Deus não tomará por inocente. Sem você tudo se desmoronou, muitas ovelhas dispersas. Mas Deus trará juízo aos que fizeram essa barbaridade. O trono de Deus é justiça e verdade – escreveu.

Luan é o filho do casal que disse em depoimento, divulgado em agosto, que sua irmã Simone lhe contou que Flordelis estava em busca de alguém para “apagar” Anderson e teria dado esta tarefa a ela. Foi ele também a declarar que, após o crime, Flordelis teria mandado apagar as mensagens do celular de Anderson.

O CASO
O pastor Anderson do Carmo foi assassinado na madrugada do dia 16 de junho, na garagem de casa, em Pendotiba, Niterói (RJ). O laudo mostrou 30 perfurações pelo corpo, a maior parte nas costas, peito e região da virilha. Anderson era casado há 25 anos com Flordelis, pastora e deputada federal pelo Rio de Janeiro. Sempre ao lado da esposa, ele atuava como secretário-geral do PSD no Estado.

Dois filhos da pastora estão presos preventivamente, Lucas dos Santos, de 18 anos, e Flávio dos Santos Rodrigues, de 38 anos. O mais velho assumiu ter efetuado seis tiros. Lucas teria ajudado comprando a arma, mas não estaria em casa no momento dos disparos. Os agentes ainda estão investigando os pontos contraditórios.

Um terceiro filho teria afirmado, em depoimento, que não ouviu discussão, barulho de carro ou moto em fuga. Que quando chegou na cena do crime encontrou o irmão Flávio próximo ao pai, caído. Ele garantiu ainda que o celular de Anderson, que está sumido, foi entregue a Flordelis.

Ainda em depoimento, o filho disse que o pastor já havia recebido uma mensagem com ameaça de morte e uma das irmãs ofereceu R$ 10 mil a Lucas para que cometesse o crime. Flordelis e três filhas já teriam colocado remédios na comida de Anderson, por isso, sua saúde estava debilitada.

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