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Pleno.News - 27/04/2023 16h56 | atualizado em 27/04/2023 17h20

Lula Foto: EFE/EPA/Tiago Petinga

O primeiro-ministro da Ucrânia, Denys Shmygal, que está em visita oficial à Itália, falou com a imprensa nesta quinta-feira (27) a respeito da conversa entre os presidentes da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e da China, Xi Jinping; o diálogo é o primeiro desde o início da invasão russa. O ministro ainda comentou a posição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre o conflito.

– Ontem houve um telefonema, uma conversa muito produtiva entre os dois presidentes. Essa conversa abre uma nova etapa nas relações entre a Ucrânia e a China e estou convencido de que é um bom começo para o desenvolvimento positivo de nossas relações no futuro – disse Shmygal na sede da Associação de Imprensa Estrangeira de Roma diante de um grande grupo de jornalistas de diferentes nacionalidades.

Ao ser questionado sobre a posição do presidente Lula e se a Ucrânia aceitaria o Brasil como mediador, Shmygal reiterou que a fórmula de paz de Zelensky é o único caminho e deu “um exemplo simples”.

– Se uma quadrilha de criminosos entrar em seu apartamento, querendo matar você e seus filhos e tomar conta de sua casa, vocês vão discutir e fazer as pazes com esses bandidos? – perguntou aos repórteres.

Questionado se aceitariam a China como mediadora, o primeiro-ministro respondeu:

– Temos nosso próprio caminho para a paz, a fórmula Zelensky. Sabemos perfeitamente o que é a libertação da Ucrânia. Todos os territórios dentro das fronteiras de 1991 devem ser livres. A segurança deve ser garantida por estruturas internacionais. Só assim teremos a certeza de uma paz estável, justa e duradoura – destacou.

Shmygal, que nesta manhã se encontrou com o papa Francisco no Vaticano, repetiu com insistência os pilares sobre os quais se assenta a “fórmula Zelensky” e, em particular, a necessidade de garantias para “segurança nuclear, energética e alimentar”.

O primeiro-ministro também se referiu ao possível ingresso da Ucrânia na Otan e afirmou que espera da cúpula a ser realizada em junho em Vilnius “a abordagem mais concreta possível e, eventualmente, uma resposta para a questão de quando a entrada será possível”.

– O Exército ucraniano é hoje um exército padrão da Otan, segue os seus princípios e usa as suas armas – considerou.

*Com informações da EFE

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