Paulo Moura - 08/07/2021 08h01 | atualizado em 08/07/2021 10h04

Quatro pessoas suspeitas de participação no assassinato do presidente do Haiti, Jovenel Moise, foram mortas na quarta-feira (7), em um confronto com a polícia do país. A informação foi divulgada pelo diretor-geral da Polícia Nacional do país, Léon Charles. A autoridade informou ainda que outras duas pessoas foram presas.

A operação policial que resultou na morte de quatro suspeitos e na prisão de dois também resultou na libertação de três agentes que haviam sido sequestrados durante o assassinato do líder haitiano, afirmou o chefe da polícia, que concedeu entrevista ao lado do primeiro-ministro interino, Claude Joseph, e de outras autoridades.

De acordo com informações divulgadas pelo Secretário de Estado da Comunicação, Frantz Exantus, os supostos assassinos foram interceptados pela polícia após um intenso tiroteio no bairro de Pelerin, onde fica a residência oficial em que Moise morava.

No pronunciamento à imprensa, o ministro da Cultura e Comunicação, Pradel Henríquez, declarou que os responsáveis pelo atentado são estrangeiros que falam espanhol e inglês, mas não deu detalhes sobre nacionalidade ou identidade. As línguas oficiais no Haiti são o crioulo haitiano, falado por quase toda a população, e o francês.

Jovenel Moise foi morto a tiros em sua casa, na capital Porto Príncipe, na madrugada de quarta-feira. A primeira-dama, Martine Moise, ficou gravemente ferida no atentado e foi levada par os Estados Unidos, onde está internada em estado grave, porém estável.

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