Henrique Gimenes - 23/01/2018 17h01 | atualizado em 23/01/2018 17h35

Nesta terça-feira (23), o pastor Geraldo Batista Neto, da Igreja Presbiteriana do Brasil, que atua como missionário, na cidade de Porto Soares, na Bolívia, comentou a situação e falou sobre o clima do país após o debate envolvendo o novo Código Penal.

O documento vinha levantando manifestações de diversos grupos da sociedade, entre eles os cristãos; já que um dos artigos do texto abria a possibilidade de se criminalizar a evangelização. No entanto, o presidente da Bolívia, Evo Morales, decidiu suspender, no domingo, a implantação do novo código.

De acordo com o pastor, diversos setores atingidos pelo código realizaram manifestações. A Igreja também organizou marchas contra um dos artigos no texto, o de número 88, no inciso 11, que prevê prisão de 7 a 12 anos para quem recrutar pessoas para organizações religiosas e cultos.

Para Geraldo, a pressão deu certo, fazendo com que Morales decidisse pela suspensão do documento. Porém, lembra o pastor, a revogação do código ainda precisa passar pelos parlamentares do país.

– Morales vai fazer o documento subir até a Assembleia Legislativa. Não depende só do presidente, depende agora dos deputados. Os deputados e senadores vão assinar ou não a revogação – destacou.

O missionário também afirmou que a decisão do presidente do país acontece após orações de todos pela Bolívia.

– A Igreja do Brasil que clamava, a Igreja do Brasil que orava, a Igreja do Brasil que suplicava por um milagre em favor da Bolívia. Estamos à porta de ver o milagre acontecer – ressaltou.

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