Monge budista renuncia após ser acusado de abuso sexual
O líder religioso nega as acusações, feitas por duas freiras
Camille Dornelles - 15/08/2018 08h35 | atualizado em 15/08/2018 10h07
Um monge budista chinês, intitulado Mestre Xuecheng, renunciou ao seu cargo nesta quarta-feira (14) após ser denunciado de abuso sexual. Duas freiras budistas afirmaram que ele as forçou a manter relações sexuais com ele como parte de um “estudo da mente”.
As acusações foram feitas no início desse mês à Associação Budista da China, de onde Xuecheng era presidente. A organização confirmou a renúncia, mas não explicou o motivo. O monge nega as acusações.
O CASO
Segundo as informações dadas pelas denunciantes, Xuecheng enviou mensagens pelo menos a seis freiras do templo pequinês com textos ameaçadores nos quais pedia que mantivessem relações sexuais. Ele justificava a prática como sendo parte de um estudo de técnicas de controle da mente.
Pelo menos quatro mulheres teriam cedido ao pedido. O monge foi detido e interrogado pelas autoridades como parte da investigação do caso, embora esteja em liberdade.
Ele acusou as duas denunciantes de distorcer os fatos e disseminar falsa informação. Também pediu para que as autoridades investiguem o caso.
*Com informações da Agência EFE
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