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EUA: Autor de massacre em escola escutava vozes

Rapaz matou 17 pessoas em colégio da Flórida

Jade Nunes - 07/08/2018 14h49

Nikolas Cruz é acusado de 17 homicídios Foto: Reprodução

As autoridades divulgarão nesta terça-feira (7) imagens do interrogatório de Nikolas Cruz, autor confesso do massacre de 17 pessoas na Marjory Stoneman Douglas, em Parkland, na Flórida, Estados Unidos, que disse que desde criança ouvia uma voz “diabólica” dentro da sua cabeça.

“Queimar, matar e destruir”, foram algumas das ordens que recebeu da “voz”, conforme o relatório de 216 páginas com a transcrição do interrogatório.

Cruz foi preso no mesmo dia do crime, 14 de fevereiro. Segundo a imprensa local, parte da transcrição do depoimento foi divulgada ontem pela Justiça de Broward e a previsão é de que hoje sejam liberadas as imagens.

Cruz era ex-aluno da escola e tinha sido expulso meses antes do ataque por problemas disciplinares. Ele invadiu a escola com um fuzil AR-15.

De acordo com o detetive da delegacia de Broward, que o interrogou, John Curcio, Cruz começou a escutar vozes quando era pequeno e o pai adotivo morreu. O aparecimento das vozes ficou mais frequentes depois da morte da mãe adotiva, em novembro de 2017.

A única pessoa que sabia ele ouvia a voz era o irmão, Zachary, também adotado pela família. Segundo o jornal Sun Sentinel, Cruz contou no interrogatório, que durou 11 horas, que a voz o ameaçava e certa vez disse que para ele comprar uma arma para prejudicar as pessoas.

O jovem, que está preso e será julgado por 17 assassinatos premeditados, confessou ser o autor do massacre e disse ter tentado, semanas antes, atacar pessoas em um parque, mas não chegou a fazer. A arma do crime foi comprada legalmente para “se sentir seguro” e, ao longo da vida, gastou 4 mil dólares (cerca de R$ 14 mil) em armas e munição, segundo revelou.

*Com informações da Agência EFE

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