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Covid-19: Brasil registra menos casos novos que Reino Unido

A cada 100 mil habitantes, o país britânico registra 88 infectados, e o Brasil, nove

Thamirys Andrade - 06/01/2021 16h40 | atualizado em 06/01/2021 17h29

Reino Unido deixa o Brexit após 47 anos de participação Foto: EFE/Andy Rain

Com duas vacinas já em processo de aplicação, o Reino Unido vivia dias de otimismo acerca da Covid-19. Contudo, uma nova variante do vírus, mais transmissível, voltou a elevar os casos e as mortes no país, levando a um novo lockdown rigoroso. Os dados britânicos mostram que, em termos de aceleração da doença, o Reino Unido tem vivido dias piores que o Brasil.

Mesmo com uma população três vezes menor do que a brasileira, a média diária de mortes no Reino Unido tem se equiparado à do Brasil: 611 óbitos. O número de casos detectados por lá evidencia ainda mais a discrepância. Em 24 horas, o Reino Unido registrou 58,784 mil novos infectados contra 18,102 mil do Brasil. A proporção tem se repetido ao longo dos dias. Hoje, a cada 100 mil habitantes, há 88 novos casos no Reino Unido, enquanto no Brasil há nove.

Apesar de o Brasil ainda ter números absolutos superiores, com 7,7 milhões casos e 196 mil mortes, o Reino Unido se preocupa também por apresentar três vezes mais óbitos em relação à quantidade de infectados: são 2,7 milhões de casos e 58 mil vidas perdidas.

A NOVA CEPA E AS VACINAS
Batizada de B.1.1.7, a mutação britânica do coronavírus representava 20% dos casos, em novembro, e passou para 70%, em dezembro, na Inglaterra, segundo dados do Grupo Consultivo de Ameaças de Vírus Respiratórios Novos e Emergentes (NERVTAG). A transmissibilidade mais elevada do vírus tem a ver com uma alteração na proteína Spike, que funciona como “espinhos” que se prendem às células saudáveis. A variante também é mais rápida para atingir os pulmões dos infectados.

Apesar disso, fabricantes de vacinas acreditam que seus imunizantes são eficazes também contra a mutação. A esperança do governo britânico é a de que, em breve, a situação comece a melhorar com uma queda expressiva no número de mortes, já que 1 milhão de britânicos do grupo de risco receberam a primeira dose da vacina da Pfizer/BioNtech.

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