Pierre Borges - 26/11/2020 15h30 | atualizado em 26/11/2020 15h53

Segundo dados divulgados pela Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) nesta quinta-feira (26), a crise da COVID-19 causou uma reviravolta na conectividade internacional, alterando o ranking das cidades mais conectadas do mundo.

Segundo os dados, Londres, que era a cidade mais conectada do mundo no ano passado, agora ocupa a oitava posição, após sofrer queda de 67%, enquanto as quatro primeiras classificadas são as cidades chinesas Shangai, Pequim, Guangzhou e Chengdu. Os dados ainda mostram que Nova York (EUA), Tóquio (Japão), Bangkok (Tailândia), Hong Kong (China) e Seul (Coreia do Sul) não ocupam mais o ranking das 10 cidades mais conectadas.

O estudo revelou que as cidades com um bom mercado de conexões domésticas, ou seja, com maior quantidade de vôos nacionais, foram as que mais subiram no ranking. As cidades chinesas Guangzhou, Chengdu e Shenzhen e as norte-americanas Dallas e Atlanta não faziam parte do ranking e agora passaram a integrá-lo.

O vice-presidente sênior de relações externas da IATA, Sebastian Mikosz, reitera que a conectividade de todos os países diminuíram.

– As posições que as cidades ocupam mudaram porque a escala do declínio foi maior em algumas cidades do que em outras. Nesta classificação, não há vencedores, mas sim alguns jogadores que sofreram menos lesões. Em um curto período, retrocedemos um século de progresso na conexão das pessoas e dos mercados – disse.

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