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Covid-19: Crivella critica rede privada e incentiva tomografia

Em entrevista coletiva, prefeito do Rio incentivou a população a procurar tratamento nos primeiros sintomas

Pierre Borges - 26/11/2020 13h47

Marcelo Crivella cedeu entrevista coletiva nesta quarta-feira Foto: Marco Antônio Rezende/Prefeitura do Rio
O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, fez nesta quarta-feira (25), um apelo para que a população procure atendimento médico durante os primeiros sintomas de Covid-19 e destacou a importância da tomografia como método eficaz e seguro para diagnóstico rápido da doença e tratamento imediato. Crivella também descartou a necessidade de lockdown e pediu que as redes privadas de hospitais reabram os leitos que foram fechados. – Não é questão de lockdown, nem se pensa nisso, é questão de ser preventivo e ter o tratamento na hora certa. Para que a gente tem 27 tomógrafos na cidade? A gente usa nossos tomógrafos para pegar essa pneumonia no começo, tratar e acabou. É só sentir os primeiros sintomas e fazer a tomografia. O PCR tem falhas, pode ter falso positivo e falso negativo, mas não existe isso em tomógrafo – disse Crivella, em entrevista coletiva. FISCALIZAÇÃO MAIS RIGOROSA EM EVENTOS Crivella anunciou que a partir de agora fiscais da Vigilância Sanitária e agentes da Guarda Municipal serão acompanhados de policiais militares nas ações de fiscalização contra aglomerações em eventos organizados na cidade. As pessoas poderão receber voz de prisão, além de terem de pagar multa elevada. – Eventos na cidade não estão proibidos, mas se preparem, porque serão fiscalizados. Pode ter ordem de prisão, além de multa muito forte – informou o prefeito. CRÍTICAS À REDE PRIVADA O prefeito atribuiu o aumento do número de casos ao fechamento dos leitos na rede privada e ao movimento de pessoas provocado pelas eleições. – O que nos assusta agora é que a rede privada, já em julho, fechou muitos leitos. Tínhamos um hospital de campanha aqui em frente que foi fechado, tínhamos outro no Leblon que também foi paralisado. Tínhamos, na rede privada, uma série de leitos abertos que eles foram fechando ao longo do tempo. (…) Um apelo à rede privada: Que reabram seus leitos – pediu. Crivella relatou também que a Prefeitura está trabalhando junto com o governo estadual e citou reunião realizada na véspera com o governador em exercício Cláudio Castro e prefeitos de cidades da Região Metropolitana. – Temos centenas de leitos no Hospital de Campanha no Riocentro, e o mesmo ocorre no Hospital Ronaldo Gazolla. Faltam-nos mão de obra e medicamentos, e o governo do estado nos ajudará com esse custeio – disse Crivella.

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