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Pastor debocha de decisão sobre CBF e sugere 24 ministros no STF

Justiça deu prazo para a CBF explicar razão de a Seleção não usar o número 24

Pleno.News - 30/06/2021 21h52 | atualizado em 01/07/2021 10h36

Pr. Felippe Valadão Foto: Reprodução/Instagram

O pastor Felippe Valadão usou as redes sociais na quarta-feira (30) para ironizar a decisão do juiz Ricardo Cyfer, da 10ª Vara Cível, que deu um prazo de 48 horas para a CBF explicar o motivo de a Seleção Brasileira ser a única da Copa América que não possui nenhum jogador identificado pelo número 24. Se o prazo não for cumprido, uma multa diária de R$ 800 pode ser aplicada.

– Não sou de ficar falando de política aqui, não, mas eu agora estou aqui com uma dúvida cabulosa depois que li essa matéria. O que eu gostaria de saber mesmo é por que não ter 24 ministros no STF, em vez de 11? Será que é preconceito com o número 24? Lembrando que, no céu, tem 24 anciãos ao redor do trono. Então, o céu celebra 24. Por que não o STF celebrar? Fica aqui o meu repúdio e protesto ao presidente. Ele deveria indicar mais 13 juízes ao STF e acabar com essa proliferação de preconceito no STF do Brasil. Quem concorda coloca um joinha aí, nos comentários, e vamos todos lutar contra esse preconceito em nosso país.

Publicação do pastor Foto: Reprodução

PRAZO DA CBF
A decisão judicial foi resultado de uma ação foi movida pelo Grupo Arco Íris de Cidadania LGBT, que reclama de a “numeração da Seleção Brasileira pular o número 24, considerando a conotação histórico-cultural que envolve esse número de associação aos gays, [o que] deve ser entendido como uma clara ofensa à comunidade LGBTQIA+ e como uma atitude homofóbica”.

Na decisão, o juiz afirmou: “A luta da comunidade LGBTQIA+ pelo fim da discriminação contra seus membros […] é amplamente conhecida” e “tem se mostrado cada vez com maior clareza o importante papel que a adoção de medidas afirmativas no âmbito das práticas esportivas exercem para o incremento dessa luta, com ênfase para aqueles esportes tradicionalmente considerados no universo masculino”.

Com a medida, a CBF terá que responder às seguintes perguntas:

– A não inclusão do número 24 no uniforme oficial [da Seleção] nas competições constitui uma política deliberada da interpelada?

– Em caso negativo, qual o motivo da não inclusão do número 24 no uniforme oficial da interpelada?

– Qual o departamento, dentro da interpelada, que é responsável pela deliberação dos números no uniforme oficial da Seleção?

– Quais as pessoas e [os] funcionários da interpelada que integram este departamento que delibera sobre a definição de números no uniforme oficial?

– Existe alguma orientação da FIFA ou da CONMEBOL sobre o registro de jogadores com o número 24 na camisa?

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