No programa Conexão Repórter, jornalista ouviu os dois lados da história
Na noite desta segunda-feira (16), o programa Conexão Repórter, do jornalista Roberto Cabrini, no SBT, exibiu relatos do pastor Felipe Heiderich e da ex-esposa dele, Bianca Toledo, que o acusou de abuso sexual.
Cabrini ouviu os dois lados da história, que dividiu opiniões entre os evangélicos. Em 2016, Bianca disse que Felipe abusou do enteado.
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Ao programa do SBT, Bianca disse que seu filho foi levado a participar de atos libidinosos. Ela reafirmou as acusações e disse esperar que o ex-marido seja condenado, em segunda instância.
– Eu espero que termine com a justa decisão em segunda instância, o esclarecimento total do fatos e a condenação – disse ela.
Já Felipe voltou a negar todas as acusações, e disse que nunca tentou suicídio. Ele, que foi inocentado por falta de provas, afirmou que foi vítima de uma trama cruel motivada pelo interesse na partilha de bens.
– A verdade é que fui vítima de uma trama muito cruel. Eu não sou um super crente, mas não mentiria para me inocentar – falou.
FONTES VARIADAS
Outras fontes foram ouvidas durante o programa. Uma delas foi dona Nerli Neuza, mãe de Felipe. Ela rebateu o discurso de Bianca sobre ameaças e disse que só soube que o filho tinha sido internado dias após ele ter sido enviado para uma clínica.
Renato Pimentel, que foi o primeiro marido de Bianca e é pai do filho dela, também deu uma breve declaração sobre o pouco contato que teve com Felipe. Ele afirmou que o acesso que tinha a Felipe era o mesmo que os fãs: pelas redes sociais. Renato se limitou a dizer que seu filho parecia bem cuidado enquanto convivia com o padrasto.
– Eu sempre vi nas redes sociais com o menino. Eu via uma pessoa que vivia cuidando, eu via o menino sendo bem tratado e feliz – disse.
O ex-secretário de Bianca, Márcio Oliveira, foi mais uma pessoa que concedeu entrevista ao programa. Ele disse que o filho de Bianca pedia para não ser deixado sozinho em casa. Ele também rebateu declarações do pastor Felipe.
ROBERTO CABRINI
Diante das diferentes versões apresentadas, e das trocas de acusações, o apresentador ressaltou que “ao jornalismo não cabe julgar e sim o papel de apresentar os fatos, ouvir acusados, acusadores e testemunhas, além de estar atento ao clamor de possíveis vítimas”.