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Porchat diz que consulta padres e pastores para especial de Natal

Humorista falou ainda sobre saída da Record e disse que a emissora "virou Bolsonaro"

Pleno.News - 12/05/2022 20h15 | atualizado em 13/05/2022 09h31

Fábio Porchat Foto: AgNews

Em entrevista concedida ao colunista Leo Dias, do Metrópoles, o humorista Fábio Porchat disse que tem o costume de consultar líderes religiosos para o roteiro do especial de Natal do Porta dos Fundos.

O comediante defendeu que é preciso “aprender a rir e brincar com tudo”. As informações são do Notícias da TV.

– Eu dou para padres e pastores lerem. Só que é gente com a cabeça aberta. E leem e me falam o que está certo, o que está errado e até falando “aqui vai ser mais sensível”. E em nenhum momento teve alguém que falou “não lança isso, isso é uma afronta”. O que acontece é que a gente tem que aprender a rir e brincar com tudo – falou.

Ele afirmou ainda que em outros anos o especial de Natal não causou tanta revolta como o de 2019. Porchat citou também o ataque contra a sede da produtora.

– O que será que aconteceu de 2018 para 2019? O que mudou no Brasil? As pessoas estão mais violentas e mais agressivas. Todo mundo pode ter opiniões políticas divergentes, sempre foi assim. Mas, a gente não tinha isso lá atrás, não tinha ódio nesse nível – falou.

SAÍDA DA RECORD
O humorista deu declarações ainda a respeito de sua saída da RecordTV.

– TV aberta já te proíbe de falar um monte de coisa. Não podia falar de religião. Mas isso de todas as religiões, evangélica, católica e etc. Eu acho isso ruim, a gente tinha que mostrar que o mundo é plural, o mundo tem rabinos, aiatolás, o mundo tem de tudo, todas as religiões. A Record tem lá as mil questões dela, toda emissora tem. Lógico que a Record é uma emissora religiosa, tem a questão da moral e dos bons costumes. Mas eu tive relações ótimas lá dentro – contou.

Segundo a revista Contigo, Porchat disse também, depois de sua saída, que a emissora se aproximou de um viés político que ele não concorda. Para o ator, “a Record virou Bolsonaro”.

– Foi meio premonitório, né? Foi em 2018, depois veio Bolsonaro e a Record “virou” Bolsonaro. Eu não ficaria em uma emissora que não me deixasse falar aquilo que eu quero falar, dentro do normal. Não é que eu quero virar no meio do programa e falar: “Votem todos contra o Bolsonaro”. Mas pode rir, brincar – disse.

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