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Porchat “se explica” por atuar em filme com piada de pedofilia

Humorista disse que é "tudo mentirinha" e rebateu qualquer ideia de apologia

Pleno.News - 14/03/2022 16h25 | atualizado em 14/03/2022 16h58

Fábio Porchat em cena de Como se Tornar o Pior Aluno da Escola Foto: Reprodução/Print do filme Como se Tornar o Pior Aluno da Escola

Nesta segunda-feira (14), o humorista Fábio Porchat falou sobre a polêmica do fim de semana envolvendo um filme de comédia em que ele interpreta um pedófilo. Em entrevista ao colunista Léo Dias, do site Metrópoles, Porchat afirmou que era “tudo mentirinha” e rebateu qualquer ideia de apologia.

Lançado em 2017, Como se Tornar o Pior Aluno da Escola voltou a chamar atenção por ter entrado no catálogo da Netflix e apresentar cenas escatológicas retratando a pedofilia. Em uma das cenas do filme, que é baseado em um livro homônimo escrito pelo apresentador Danilo Gentili, aparece o personagem de Fábio Porchat tentando abusar sexualmente de dois adolescentes.

A cena em questão gerou diversas manifestações críticas nas redes sociais. Porchat, no entanto, explicou ao veículo a situação.

– Vamos lá: como funciona um filme de ficção? Alguém escreve um roteiro e pessoas são contratadas para atuarem nesse filme. Geralmente o filme tem o mocinho e o vilão. O vilão é um personagem mau. Que faz coisas horríveis. O vilão pode ser um nazista, um racista, um pedófilo, um agressor, pode matar e torturar pessoas – apontou.

O humorista disse ainda que coisas feitas no filme não representam qualquer tipo de incentivo.

– Quando o vilão faz coisas horríveis no filme, isso não é apologia ou incentivo àquilo que ele pratica, isso é o mundo perverso daquele personagem sendo revelado. Às vezes é duro de assistir, verdade. Quanto mais bárbaro o ato, mais repugnante. Agora, imagina se por conta disso não pudéssemos mais mostrar nas telas cenas fortes como tráfico de drogas e assassinatos? Não teríamos o excepcional Cidade de Deus? Ou tráfico de crianças em Central do Brasil? Ou a hipocrisia humana em O Auto da Compadecida. Mas ainda bem que é ficção, né? Tudo mentirinha – ressaltou.

Por fim, Fábio Porchat ainda lembrou outros personagens importantes de diferentes obras.

– O Marlon Brando interpretou o papel de um mafioso italiano que mandava assassinar pessoas. A Renata Sorah roubou uma criança da maternidade e empurrava pessoas da escada. A Regiane Alves maltratava idosos. Mas era tudo mentira, tá, gente? Essas pessoas na vida real não são assim – destacou.

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