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Pedido para indiciar Heinze na CPI é ‘um excesso’, diz Pacheco

Presidente do Senado, no entanto, afirmou que não irá interferir na comissão

Henrique Gimenes - 26/10/2021 17h06 | atualizado em 26/10/2021 17h27

Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco Foto: Agência Senado/Waldemar Barreto

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), disse considerar um “excesso” a decisão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) de pedir indiciamento do senador Luis Carlos Heinze (PP-RS) no relatório final. Apesar disso, Pacheco afirmou que não irá “interferir”.

Renan Calheiros (MDB-AL) decidiu incluir o nome de Heize no relatório para atender a um pedido do senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), feito após Heinze realizar a leitura de seu relatório paralelo. O senador gaúcho defendeu o uso de medicamentos como a hidroxicloroquina contra a Covid-19 e fez críticas aos trabalhos da CPI. Com a inclusão de Heinze, a lista de pedidos de indiciamento passou a ter 81 nomes.

Ao comentar a situação, Pacheco afirmou que é “decisão da CPI”.

– Nunca interferi e não interferirei nos trabalhos da CPI. Mas, pelo que percebo, considero o indiciamento do senador Heinze um excesso. Mas a decisão é da CPI – explicou o senador em nota.

A inclusão do nome do parlamentar revoltou membros do colegiado que não fazem parte do G7, como o senador Eduardo Girão (Podemos-CE). De acordo com ele, a decisão de pedir o indiciamento de Heinze pode ser encarada como “revanchismo e perseguição”.

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