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Renan inclui nome do senador Heinze entre indiciados da CPI

Após parlamentar ser incluído, lista do relatório de Renan Calheiros chegou a 81 sugestões de indiciamento

Paulo Moura - 26/10/2021 13h22 | atualizado em 26/10/2021 13h39

Senador Luis Carlos Heinze Foto: Agência Senado/Pedro França

O senador Renan Calheiros (MDB-AL), relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, anunciou nesta terça-feira (26) a inclusão de um pedido de indiciamento do senador Luis Carlos Heinze (PP-RS) em seu relatório final. O nome do parlamentar, que é integrante do colegiado, aparece na lista pela suposta prática de incitação ao crime.

– Apesar das advertências, o senador Heinze reincidiu aqui todos os dias apresentando estudos falsos, logo negados pela ciência. Pela maneira como incitou ao crime, [eu] queria nessa última sessão dar um presente à Vossa Excelência. Vossa Excelência será o 81° indiciado dessa CPI – disse Calheiros ao anunciar a sugestão de indiciamento de Heinze.

A inclusão do nome de Heinze atendeu a um pedido do senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), feito após Heinze realizar a leitura de seu relatório paralelo. O senador gaúcho defendeu o uso de medicamentos como a hidroxicloroquina contra a Covid-19 e fez críticas aos trabalhos da CPI. Com a inclusão de Heinze, a lista de pedidos de indiciamento passou a ter 81 nomes.

Em sua declaração, Heinze afirmou que os membros da comissão se “negaram” a analisar “mais de 284 estudos da literatura médica sobre hidroxicloroquina”. Segundo ele, a comissão “inventou crimes do governo”, em uma “engenharia para atribuir culpa” ao presidente Jair Bolsonaro.

A inclusão do nome do parlamentar revoltou membros do colegiado que não fazem parte do G7, como o senador Eduardo Girão (Podemos-CE). De acordo com ele, a decisão de pedir o indiciamento de Heinze pode ser encarada como “revanchismo e perseguição”.

– Faço um apelo. Sei que os nervos estão aflorados há seis meses. Mas uma medida como essa passa um revanchismo e perseguição. É uma covardia. Estão colocando parlamentares em crimes que não estão inscritos, por crimes de opinião – completou Girão.

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