Camille Dornelles - 09/04/2018 07h39

Nesta segunda-feira (9), o prefeito do Rio de Janeiro afirmou que irá liberar a circulação de vans em bairros que não têm ônibus. A informação foi dada durante uma entrevista à Rede Globo.

A medida, porém, só será colocada em ação caso o prefeito não consiga a volta de linhas que sumiram em até dois meses. A região mais prejudicada atualmente é a Zona Oeste, onde há falta de ônibus durante os finais de semana e poucos carros circulando.

As empresas que operam as linhas 388, 366 e 398, dos bairros de Santa Cruz e Campo Grande, já foram multadas pela escassez de veículos nas ruas. De acordo com a Secretaria Municipal de Transportes, os passageiros sofrem com a demora e chegam a esperar mais de uma hora nos pontos.

– Não estamos só multando as empresas, mas conversando, tentando calcular uma tarifa justa. Onde os ônibus não estão atendendo vamos liberar as vans. E dependendo da situação, podemos licitar novas linhas de ônibus mais para frente, daqui a um ou dois meses. E vamos abrir não só para empresas do Rio, mas de outros estados e até internacionais – declarou o prefeito.

Algumas linhas chegaram a ser extintas desde o final do ano passado. Os trajetos do 581 e do 582, na Zona Sul, não foram assumidos por nenhuma outra empresa desde o fechamento do consórcio da Intersul, que as operava.

– Com o modelo de consórcio, temos o risco do monopólio. Mas a situação está sendo monitorada no próximo mês ou um pouco mais teremos uma solução. As empresas não têm mais poder político como anteriormente. A vitória da lei do trocador é uma prova disso. A classe política e a gerência técnica é que têm voz de mando – defendeu Crivella, ao falar sobre a ineficácia dos consórcios.

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