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Belo paga pensão de R$ 10 mil à filha presa: “Ela não precisava”

Isadora Alkimin é acusada de integrar quadrilha especializada em golpes eletrônicos

Thamirys Andrade - 13/11/2020 11h24 | atualizado em 13/11/2020 11h36

Filha do cantor teve pedido de liberdade provisória negado pela Justiça Foto: Reprodução

O cantor Belo lamentou a prisão de sua filha caçula, Isadora Alkimin Vieira, de 21 anos, detida nesta quarta-feira (11). A estudante de Odontologia é acusada de integrar uma quadrilha especializada em golpes por meio eletrônico. Atordoado, o músico revelou que paga uma pensão de dez salários mínimos para sua filha, o equivalente a R$ 10.450.

– Não entendi nada até agora, ela não tem necessidade de nada disso. Ela mora com a mãe, ganha dez salários mínimos por mês da pensão que eu pago. Sempre paguei tudo para ela, a vida inteira. Sempre fui um pai presente. Estamos atordoados, sem entender nada. Ela mora na Zona Leste de São Paulo, tem uma vida boa, é filha única da mãe dela – contou ele à revista Quem.

Ligada à maior facção criminosa do Estado do Rio de Janeiro, a quadrilha foi detida pela Delegacia de Combate às Drogas (DCOD), na Barra da Tijuca, Zona Oeste da cidade. O Ministério Público pediu a prisão preventiva de Isadora e outras 11 mulheres suspeitas devido à ‘‘capacidade de lesar grande quantidade de pessoas, com relato, inclusive, de vítimas idosas, que são manifestamente vulneráveis a tais práticas’’. A juíza Ariadne Villela Lopes concedeu prisão domiciliar a cinco delas, baseada no argumento de que algumas são mães de menores de 12 anos e outras têm alguma deficiência física. Isadora Vieira, no entanto, teve seu pedido de liberdade provisória negado, ficando entre as que permanecerão presas.

Segundo informações dos policiais, a quadrilha foi descrita no processo como uma ‘‘organização engajada, articulada, extremamente organizada e hierarquizada” com ‘‘estrutura de logística montada com notebooks, celulares e, inclusive, um motoboy que realizava a função de arrecadar os cartões de crédito das vítimas’’. As criminosas se passavam por profissionais de telemarketing e recolhiam dados bancários das vítimas, que tinham os cartões roubados pelo motoboy. A quadrilha arrecadava de R$ 600 mil a R$ 1 milhão mensalmente.

– Não tenho o que falar, não consigo falar nada. Primeiro preciso entender. Ela mora em São Paulo e estava aqui no Rio. Eu nem sabia! Minha mãe tem 80 anos, mora comigo, estou saindo da Covid-19 hoje. A última vez que ela esteve aqui na minha casa foi no Carnaval – afirmou, lamentando ter sido um dos últimos a saber e prometendo fazer o que pode para ajudar a filha.

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