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CoronaVac: Governo pede estudo sobre necessidade de 3ª dose

Análise vai avaliar a duração da proteção de cada vacina e se é necessária a aplicação de um reforço

Paulo Moura - 28/07/2021 15h08 | atualizado em 28/07/2021 15h13

Estudo vai analisar necessidade de 3ª dose da CoronaVac Foto: Divulgação/Instituto Butantan

O Ministério da Saúde encomendou uma pesquisa que terá como objetivo avaliar a necessidade da aplicação de uma terceira dose da CoronaVac em pessoas que foram imunizadas com a vacina desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac. O estudo foi anunciado nesta sexta-feira (28) pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e pela pesquisadora que vai coordenar a pesquisa.

De acordo com a coordenadora da análise, Sue Ann Clemens, brasileira que trabalha na Universidade de Oxford, a pesquisa será realizada com a aplicação de uma dose de reforço das vacinas CoronaVac, AstraZeneca, Pfizer e Janssen em pessoas que receberam a CoronaVac há pelo menos seis meses.

– É um estudo encomendado pelo ministério. Nós precisamos saber a duração da proteção de cada vacina. Para as vacinas da Pfizer, Oxford/AstraZeneca e Janssen já existem várias publicações mostrando realmente a proteção em até um ano. Em relação à CoronaVac, nós precisamos então avaliar isso – disse Sue.

A decisão vem após estudos recentes apontarem uma queda da proteção fornecida pelo imunizante depois de um semestre. Primeira vacina contra a Covid-19 disponível no Brasil, a CoronaVac foi aplicada principalmente em idosos e em profissionais de saúde que faziam parte do primeiro grupo prioritário de imunização.

Um estudo chinês divulgado esta semana apontou que os anticorpos gerados pela CoronaVac caem para um patamar inferior a uma marca importante seis meses após a aplicação de uma segunda dose, embora uma terceira dose possa ter um importante efeito de reforço.

Neste mês, pesquisadores do Chile, país que tem a vacina chinesa como seu principal imunizante contra a Covid, também relataram uma redução significativa dos anticorpos gerados pela vacina, após seis meses, e recomendaram uma terceira dose.

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