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Pimenta reduz morte por problemas cardiovasculares

Cientistas realizaram pesquisa com mais de 22 mil pessoas

Ana Luiza Menezes - 27/12/2019 21h29

Estudo associa consumo de pimenta com menor risco de morte por problema cardiovascular Foto: Pixabay

Em um estudo com mais de 22 mil pessoas, cientistas identificaram que o consumo de pimenta está associado a um risco de morte causado por problemas cardiovasculares 34% menor. Segundo a pesquisa publicada recentemente no periódico científico Journal of the American College of Cardiology, pessoas que consumiam pimenta mais de quatro vezes por semana tinham uma chance de morte 23% menor (considerando outras causas de mortalidade que não os problemas cardiovasculares).

Para câncer, porém, não foi encontrada redução da mortalidade. A pesquisa, tocada por pesquisadores de universidades italianas, focou-se em pessoas origem mediterrânea.

Segundo os cientistas, os resultados encontrados vão ao encontro de outras duas grandes pesquisas sobre o tema. Uma chinesa, com cerca de 500 mil homens e mulheres, demonstrou que o consumo diário de comida apimentada estava associada à diminuição em 14% do risco de morte. A outra pesquisa, dos EUA, também encontrou redução de mortalidade de 13% associada à ingestão de pimenta.

Os pesquisadores indicam que a capsaicina, um composto químico presente nas pimentas poderia, em parte, explicar os benefícios encontrados. Por isso, não seria qualquer pimenta que poderia trazer tais benefícios, mas principalmente as da espécie Capsicum, como o pimentão e pimentas mexicanas como o jalapeño.

Mesmo com essa suposição, ainda não está totalmente claro para os pesquisadores o que levou à associação entre pimenta e menor risco de morte. Mas não é por isso que você precisa sair comendo pimentas por aí, a não ser que você realmente goste. Trata-se de um estudo observacional e, com isso, a relação de causalidade só pode ser sugerida. Além disso, houve pouco mais de 1.200 mortes no grupo acompanhado.

Por fim, mesmo com o acompanhamento de cerca de 8 anos, as informações sobre os participantes só foram coletadas no início do estudo. Dessa forma, pode ter havido mudanças no decorrer do tempo.

*Folhapress

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