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Rússia construirá 2 submarinos atômicos por ano até 2027

Programa de rearmamento mantém paridade nuclear com os Estados Unidos

Pleno.News - 25/12/2020 14h54

Presidente da Rússia, Vladimir Putin Foto: EFE/EPA/Alexei Nikolsky

A Rússia construirá dois submarinos atômicos por ano até 2027, segundo informações divulgadas nesta sexta-feira (25) pelo vice-ministro da Defesa, Alexey Krivoruchko, dentro do programa de rearmamento para manter a paridade nuclear com os Estados Unidos.

Metade deles pertencerá ao projeto 955, código Borey, e a outra metade ao projeto Yasen, explicou o vice-ministro, ao jornal Krasnaya Zvezda.

Os estaleiros Sevmash, baseados no porto ártico de Severodvinsk (Mar Branco), serão os encarregados de abastecer a Marinha russa com esses submarinos.

Os submarinos da classe Borey-A transportam mísseis intercontinentais Bulava, o orgulho do arsenal nuclear russo, pois carregam até dez ogivas de orientação individuais e têm 8 mil quilômetros de alcance.

O carro-chefe desses submersíveis, o Príncipe Vladimir, entrou em serviço no mês de junho. Já o Yasen-M tem mísseis de cruzeiro Kalibr usados nos últimos anos pelo exército russo para atacar as posições islâmicas na Síria.

Outro carro-chefe desses submarinos, o Kazan, já foi lançado em 2017, mas os testes para sua entrada em serviço foram adiados várias vezes.

A Marinha russa está estudando a possibilidade de equipar os submarinos Yasen com os novos mísseis de cruzeiro hipersônicos Tsirkon.

Esta semana, o presidente russo, Vladimir Putin, destacou que o programa de rearmamento modernizou 70% do armamento do Exército e 86% do arsenal estratégico, com ênfase especial no armamento hipersônico.

– A primeira coisa é manter uma alta preparação das forças nucleares, de todos os elementos da tríade nuclear (mísseis intercontinentais, aviação estratégica e submarinos atômicos). Isso é fundamental para garantir a segurança do nosso país e manter a paridade estratégica no mundo – afirmou.

Putin pediu aos EUA que prorrogassem o último tratado de desarmamento em vigor entre as duas potências nucleares, o Novo START, que expira em 5 de fevereiro.

*Com informações da Agência EFE

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