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EUA propõem retirada de sanções contra a Venezuela

Governo americano apresentou novo plano de transição para democracia no país

Pleno.News - 31/03/2020 17h42

Donald Trump, presidente dos EUA Foto: EFE/EPA/Michael Reynolds

Nesta terça-feira (31), os Estados Unidos propuseram um novo plano de transição para a democracia na Venezuela e a retirada de sanções econômicas, através de um governo de transição que inclui representantes do atual presidente Nicolás Maduro e o líder oposição, Juan Guaidó. Os americanos também defenderam a realização de “eleições livres e justas”.

– Este plano propõe que Maduro, o ex-presidente que se apegou ao poder, e Juan Guaidó, presidente interino, se afastem para que os membros eleitos da Assembleia Nacional de ambos os lados possam criar um Conselho de Estado para servir como um governo de transição, para organizar eleições presidenciais livres e justas – disse Elliott Abrams, chefe do Departamento de Estado da Venezuela.

As declarações de Abrams foram publicadas em um artigo publicado no Wall Street Journal.

Abrams acrescentou que “se as condições necessárias forem atendidas”, o governo do presidente Donald Trump está “preparado para retirar as sanções econômicas impostas a Caracas”.

– Os EUA não endossam nenhum partido político em particular na Venezuela. Apoiamos o retorno à democracia e acreditamos que todos os partidos, incluindo o partido do regime, o Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), devem poder competir em igualdade de condições em eleições livres e justas – acrescentou ele.

Se as condições necessárias forem alcançadas, Abrams mostrou a disposição de Washington “de trabalhar com todos os venezuelanos e outras nações e retirar sanções”.

O anúncio do governo Trump ocorre menos de uma semana após o Departamento de Justiça ter anunciado acusações contra Nicolás Maduro e 14 outras figuras do Chavismo, além de dois dissidentes da ex-guerrilha das FARC por tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e terrorismo.

Há mais de um ano, os EUA sancionaram a companhia estatal de petróleo PDVSA, principal fonte de câmbio para a Venezuela, e desde então pressionam e falam em sanções contra países e empresas em todo o mundo para parar seus negócios petrolíferos com Caracas.

*Com informações da Agência EFE

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