Black Lives Matter apaga página sobre fim da família tradicional
Emissora americana Fox News apontou que página da organização listava "objetivos radicais do grupo para transformar a sociedade"
Pleno.News - 01/10/2020 20h16

De acordo com a emissora americana Fox News, o site da organização Black Lives Matter parece ter deletado uma página que pregava fim da família tradicional.
Visitantes que tentam acessar a página What We Believe (Em que acreditamos) encontram a mensagem “Página não encontrada… Desculpe, mas a página que você estava tentando visualizar não existe”. A página teria deixado de ficar disponível no dia 19 de setembro.
A Fox apontou que a página listava “objetivos radicais do grupo para transformar a sociedade”.
– Nós interrompemos a exigência de estrutura familiar nuclear prescrita pelo Ocidente, apoiando uns aos outros como famílias extensas e ‘vilas’ que coletivamente cuidam uns dos outros, especialmente nossos filhos, ao ponto de que mães, pais e filhos se sintam confortáveis – defendia a organização.
O site Way Back Machine arquiva diversas páginas da web para consulta posterior e permite que a lista de objetivos do Black Lives Matter seja vista. O conteúdo falava ainda em “transformar a sociedade”, incluindo a defesa da ideologia de gênero como ferramenta.
– Somos auto-reflexivos e fazemos o trabalho necessário para desmantelar o privilégio cisgênero e elevar o povo negro trans, especialmente as mulheres negras trans que continuam a ser desproporcionalmente impactadas pela violência trans-antagônica – apontou a organização na página deletada.

A página, agora excluída, já tinha sido exposta pelo jornal The Washington Examiner. Republicanos também se manifestaram contra declarações marxistas dos fundadores do movimento.
Ainda segundo a Fox, em uma entrevista de 2015, a cofundadora do Black Lives Matter, Patrisse Cullors, se identificou e também descreveu seus colegas cofundadores da organização como “marxistas treinados”.
– Na verdade, acho que temos uma estrutura ideológica. Somos marxistas treinados – disse Cullors.
O Black Lives Matter foi fundado em 2013, em resposta à absolvição de George Zimmerman, homem que atirou e matou Trayvon Martin, de 17 anos. Na seção About (Sobre) do site, o grupo se define como uma organização global “cuja missão é erradicar a supremacia branca e construir o poder local para intervir na violência infligida às comunidades negras pelo estado e vigilantes”.
No mês passado, o instituto Pew Research divulgou pesquisa mostrando que pouco mais da metade dos adultos americanos (55%) apoiam o grupo, contra um percentual que chegou a 67% em junho, quando o país ainda estava impactado com o assassinato de George Floyd.
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