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Tóquio: Martine Grael e Kahena Kunze conquistam ouro na vela

Dupla brasileira conquistou bicampeonato olímpico nesta terça-feira

Pleno.News - 03/08/2021 07h12 | atualizado em 03/08/2021 11h26

Martine Grael e Kahena Kunze conquistaram o terceiro ouro do Brasil Foto: EFE/EPA/CJ Gunther

A dupla Martine Grael e Kahena Kunze conquistou o bicampeonato olímpico na classe 49er FX, ao chegar na terceira posição na medal race, a regata decisiva, nesta terça-feira (3). Elas fizeram uma ótima regata e ficaram à frente das suas principais adversárias por um lugar no pódio. A prata ficou com a Alemanha; o bronze, com a Holanda.

Na disputa nesta terça-feira, as brasileiras escolheram um caminho diferente das principais adversárias, e a estratégia deu certo. Elas passaram na terceira posição na primeira e na segunda boia, atrás apenas do barco da Argentina e da Noruega. Passaram a terceira boia na mesma posição e, depois, foi só ultrapassarem a linha de chegada para confirmarem a medalha de ouro para o Brasil.

– Ainda não caiu a ficha. Foi uma semana muito difícil, um campeonato de recuperação. Pensamos que seria duro, mas não desistimos – salientaram as bicampeãs olímpicas, em entrevista à TV Globo.

A campanha da dupla brasileira nos Jogos de Tóquio foi de superação na raia de Enoshima. Na primeira regata, elas ficaram apenas na 15ª posição, a pior colocação que tiveram no Japão. Mas depois foram melhorando e acostumando-se com a imprevisibilidade da baía, que oscila com ventos fortes e fracos, além de sempre existir a possibilidade de chegada de um tufão.

Em desvantagem na disputa, Martine e Kahena se recuperaram e, no sábado (31) de madrugada, nas duas últimas disputas antes da medal race, elas ficaram com um segundo lugar e um décimo lugar e empataram na liderança, já que as holandesas tiveram uma 11ª posição e uma 16ª, que acabou sendo o descarte delas.

No dia marcado para a medal race, na segunda-feira, as condições meteorológicas obrigaram os organizadores a cancelar as regatas do dia. Por causa da falta de ventos, a decisão da classe 49er FX foi adiada em um dia.

– É normal isso acontecer. Nos Jogos do Rio, isso ocorreu também. A gente depende do vento para velejar – explicou Torben Grael, chefe da equipe de vela do Brasil.

Esta foi a 19ª medalha da vela brasileira na história dos Jogos Olímpicos e a única conquistada pela modalidade até o momento em Tóquio. O esporte é o segundo que mais rendeu medalhas ao Brasil em Olimpíadas, atrás somente do judô, com 24.

Também é o nono pódio da família Grael, que tem em Torben, pai de Martine, o principal expoente. Ele disputou seis edições das Olimpíadas e ganhou duas de ouro (Atlanta-1996 e Atenas-2004), uma de prata (Los Angeles-1984) e duas de bronze (Seul-1988 e Sydney-2000).

Já Lars Grael, tio da atleta, competiu em quatro Olimpíadas e tem duas medalhas de bronze no currículo (Seul-1988 e Atlanta-1996). Outro integrante da família é Marco Grael, irmão de Martine e que está competindo em Tóquio na classe 49er, mas acabou na 16ª posição geral e não se classificou para a medal race.

Foi a 12ª medalha do Brasil em Tóquio e a terceira de ouro. Antes, o surfista Ítalo Ferreira e a ginasta Rebeca Andrade já haviam subido ao lugar mais alto do pódio no Japão.

*AE

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