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Renan sai da prisão após pagar R$ 242 mil de fiança

Acusado de matar um motociclista, atleta irá responder ao processo em liberdade

Gabriel Mansur - 23/07/2022 15h53 | atualizado em 25/07/2022 14h08

Zagueiro Renan Foto: Ari Ferreira/Red Bull Bragantino

A justiça concedeu liberdade provisória ao zagueiro Renan, de 20 anos, acusado de atropelar e matar um motociclista na manhã desta sexta-feira (22), em Bragança Paulista. A decisão foi anunciada pelo juiz Fábio Camargo, em audiência de custódia realizada neste sábado (23).

O atleta, de 20 anos, foi solto mediante uma fiança no valor de 200 salários mínimos, equivalente a R$ 242 mil, além de ter que comparecer em todos os atos do processo.

– Concedo a liberdade provisória ao autuado Renan Victor da Silva, mediante recolhimento de fiança, no valor de 200 salários mínimos; além do compromisso de comparecer a todos os atos do processo, quando convocado, mantendo endereço atualizado nos autos – disse na decisão o juiz Fábio Camargo.

Ele também foi proibido de frequentar bares ou casas de shows, além de não poder sair da cidade. Segundo a sentença, ele tem até 72 horas para entregar seu passaporte à Polícia Federal.

– Proibição de frequentar bares, prostíbulos e casas de shows; proibição de se ausentar da comarca, sem autorização judicial; e, obrigação de entregar seu passaporte para a Polícia Federal, no prazo de 72 horas; tudo sob pena de revogação do benefício – concluiu.

O jogador foi preso depois de se envolver em um acidente que culminou na morte de um motociclista. O caso aconteceu nesta sexta-feira. Segundo a Polícia Rodoviária Estadual (PRE), o atleta teria confessado que bebeu gin, ainda que tenha se recusado a fazer teste etílico.

A Polícia Civil determinou a prisão com base no depoimento dos policiais, que alegaram que ele tinha odor de álcool. Horas após o acidente, inclusive, Renan fez um exame, que constatou álcool no sangue.

Além disso, o zagueiro vai responder por homicídio culposo – quando não há intenção de matar – na direção de veículo automotor, com os agravantes de estar sob influência de álcool e não ser habilitado. Durante o período de permissão da CNH, ele cometeu uma infração grave e perdeu a habilitação.

De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, a pena inicial para quem pratica homicídio culposo na direção de veículo automotor é de dois a quatro anos. Apesar disso, no caso de Renan, a pena pode ser aumentada e chegar a dez anos. Isso por causa das qualificadoras apontadas pela Polícia Civil por dirigir sob influência de álcool e não ser habilitado para dirigir.

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