Gabriela Doria - 04/02/2019 17h42 | atualizado em 05/02/2019 13h00

Longe do luxo de seus imóveis, o ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Maria Marin, encara uma rotina rígida em uma penitenciária federal em Allenwood, na Pensilvânia, nos Estados Unidos. Entre as obrigações do ex-cartola de 86 anos estão limpar o chão de sua cela e arrumar a cama.

O dia também começa cedo para Marin, que levanta às 5h para a contagem dos detentos. Às 6h começa o café da manhã e quem não se levantar a tempo fica sem a refeição e pode sofrer punições. Os presos são obrigados a arrumar a cama até às 7h30, caso contrário, estão sujeitos a medidas disciplinares.

Outra obrigação dos detentos é manter a cela limpa e organizada, isto significa varrer o chão diariamente e retirar o lixo.

Às 10h os agentes realizam uma nova contagem e 45 minutos depois, o almoço começa a ser servido. No refeitório, os internos não podem guardar lugar e nem se servir, tendo que esperar o funcionário colocar a comida no prato. Também não podem voltar ao refeitório uma vez que tenham saído e nem levar alimentos para as celas.

Já às 16h, os presos passam por uma nova contagem e em seguida são direcionados ao refeitório, desta vez para jantar. Às 22h acontece a contagem final do dia.

CONDENAÇÃO
José Maria Marin foi condenado a 4 anos de prisão por organização criminosa, fraude bancária e lavagem de dinheiro, no caso que ficou conhecido como Fifagate. Os crimes foram cometidos quando ele estava à frente da presidência da CBF, entre os anos de 2012 e 2015. Ele é acusado de receber mais de R$ 23 milhões em propina para assinar contratos de direitos comerciais durante as Copas Libertadores, do Brasil e da América.

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