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Convertida, Ângela Bismarchi fala sobre sua nova vida

A modelo, que já foi destaque nas principais escolas de samba, vê o carnaval como uma festa pagã

Natalia Lopes - 30/01/2018 15h15 | atualizado em 06/02/2018 10h41

Ângela Bismarchi já foi um dos grandes nomes do carnaval em São Paulo e no Rio de Janeiro. Foram mais de 30 desfiles ao longo de 17 anos de samba. Sua ligação com a folia era tanta que ela chegou a gastar R$ 90 mil em uma única fantasia. Confeccionadas com materiais caros, as peças estão sendo vendidas aos poucos.

O mundo do carnaval agora faz parte do passado de Ângela. Batizada há um ano na igreja evangélica, este será o seu segundo ano longe da avenida. Tranquila, ela programa uma viagem com o marido, o cirurgião plástico Wagner Moraes. Apaixonado, ele também se converteu e acompanha a modelo na vida nova, que ela fala um pouco mais em entrevista ao Pleno.News.

O que você acha do carnaval?
O carnaval, pra mim, realmente, passou a ser uma festa pagã. Portanto, não me envolvo mais com as atividades momescas. Mas nada contra com a alegria que ele possa proporcionar ao povo.

O que você vai fazer no carnaval?
Ano passado foi meu primeiro ano longe do carnaval depois do batismo. Eu fui para a Flórida, nos Estados Unidos. Este ano devo ir para um balneário praiano com meu marido e meus três pimpolhos: Lili, Gigi e Cowboy.

Você sofreu algum preconceito?
Tem gente pra tudo. Infelizmente, o ser humano tem uma diversidade muito grande quanto a verdadeira fé cristã. Mas, o número de pessoas que acreditam no amor de Cristo e nas promessas de Deus para a redenção e salvação vem aumentando dia a dia. Não tive problemas na minha conversão.

Você pensa em ser pastora?
Eu e meu marido estamos estudando Teologia há dois anos. Estamos nos aperfeiçoando para esta finalidade e aguardando se realmente é a vontade do Espírito Santo.

Quais seus projetos para 2018?
O aperfeiçoamento bíblico e a sequência da minha vida artística.

Vocês são de qual igreja?
Somos membros da Igreja Batista e frequentamos templos no Rio de Janeiro e em Orlando, na Flórida (EUA).

O que mudou em você?
Sou a mesma pessoa de antes. A única diferença é que agora o meu coração bate para Jesus, e bate num ritmo que me deixa muito mais feliz.

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