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Presidente da Petrobras acusa jornalista de O Globo de fake

Malu Gaspar publicou texto em que dizia que Jean Paul Prates garantiu exploração de petróleo na foz do Rio Amazonas

Paulo Moura - 31/05/2023 13h51 | atualizado em 31/05/2023 19h19

Jean Paul Prates, presidente da Petrobras Foto: Agência Senado/Pedro França

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, acusou a colunista Malu Gaspar, do jornal O Globo, de publicar uma notícia falsa ao dizer que o gestor da empresa teria comunicado a conselheiros da companhia que a exploração de petróleo na foz do Rio Amazonas iniciaria em seis meses. Pelo Twitter, Prates criticou o vazamento de informações na empresa.

– Esta “notícia” (abaixo) não é verdadeira. Um dos problemas sérios que vamos ter que resolver urgentemente é o vazamento de informações e a invenção de notícias falsas atribuída a “fontes do Conselho da Petrobras” – escreveu Prates.

Tuíte de Jean Paul Prates sobre matéria da colunista Malu Gaspar Foto: Reprodução/Twitter

O presidente da Petrobras também usou a publicação para criticar gestões anteriores da empresa que, segundo ele, tinham “um hábito despreocupado de vazar” informações para colunistas. O presidente da petroleira disse ainda que irá alertar os conselheiros da companhia sobre a prática.

– Não é possível que um Conselho de Administração de uma empresa como a Petrobras funcione com este tipo de hábito, hoje naturalizado – declarou.

No texto alvo do questionamento de Prates, publicado no site do jornal O Globo nesta terça-feira (30), a colunista informou que o presidente da companhia teria tranquilizado “seus interlocutores no conselho de administração da companhia sobre a queda de braço com o Ibama e garantiu que a exploração de petróleo na Foz do Amazonas será realizada”.

No último dia 17 de maio, o Ibama negou pela segunda vez a licença para a exploração de petróleo na foz do Rio Amazonas, o que gerou uma batalha entre as pastas de Minas e Energia, chefiada por Alexandre Silveira, e Meio Ambiente, de Marina Silva. O imbróglio resultou até na saída do senador Randolfe Rodrigues da Rede, partido da atual chefe da pasta ambiental.

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